Os dias normais são sempre bons. Eu vejo que são porque não existem o ápice esperado dia. E quando você vê, ele passou! E quando você percebe, está deitada na cama com saudade de alguém. É, pensando bem não é lá tão bom assim. Mas eu ainda consigo ver a semana quase da mesma forma que via há anos atrás. Você acorda na segunda, pensando no que vai ser bom na semana, mesmo quando essa coisa boa esteja lá no sábado ou domingo. Porque afinal, vai chegar! E de quebra, pode ser que algo bom, ou melhor do que esperava, aconteça no meio da semana! Hehe, aprenda. Eita jogo do contente!
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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