Para toda via, eu tenho um blog. Não é nada concreto, nada que vá me levar a loucura, mas eu tenho um blog. Quando bate o desespero, quando preciso contar a alguém e não existe alguém, eu tenho o blog. Ele não vai ignorar minhas palavras, nem brigar pelo que penso ou sinto. O máximo que pode acontecer, é a internet cair e eu não postar, mas aí já não é culpa dele. É só mais um refúgio pra alguém que não é nada popular, e o msn não pula freneticamente quando esse alguém fica online. Msn pra que? Eu tenho um blog!
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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