Um medo de ficar só, um medo gigante. Sei que é absurdo, pra mim que sempre fui tão só. Conversava comigo, até hoje converso, escrevia, ainda escrevo. Mas antes, supria essa minha necessidade de gente ao meu redor. Me falta confiança em cada pessoa. Talvez confiança em mim também. Ainda estou bem. Mas tremo ao pensar que vou embora, e, tudo vai voltar como era. Sozinha ali, procurando alguém que eu possa simplesmente conversar e dizer besteiras. Besteiras que as vezes saem com minha máscara de pessoa feliz. Eu ainda vou ser muito feliz. Tenho que aprender a viver. Nem que seja como antes... O que me deixa segura, é que algumas poucas pessoas vão estar comigo, qualquer coisa, é só ligar, pra ver se passa.
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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Beeijos!