As ironias tão divertidas, aquele humor negro, de verdade me fazem ver o lado da vida que não via. Sei que posso em alguns segundos, se estiver mal, encontrar um pouco de força ali, do outro lado. Ou então deixar minha força ali dentro, por escutar tanta toliçe junta e me fazer rolar de rir. Nunca, uma calçada teve tanta história pra contar. Ou melhor, durante minha infância, teve sim. Mas em tão pouco tempo, não. Ideologias ainda pouco formadas, se unem em busca de diversão, de crescimento lógico. Sofrimentos, coisas sérias, ora tolas. Tantas personalidades diferentes, tanto conteúdo, difundido em alguns personagens que criamos juntos. Meu otimismo, se mistura a um monte de pessimismo e ainda a um monte de sonhos (sempre, os sonhos aí outra vez!). A criatividade à flor da pele, me fazendo arriscar em hobbies antes guardados. Desenhos, fotos, músicas em comum. Tudo isso e mais um pouco, mas o que realmente marca, são os dias e as ações que fazem por mim. As piadas sobre os outros, sobre nós mesmos... Cada gargalhada que fica no lugar de uma possível lágrima, conta como uma estrela. Assim, vou lhe mostrar o céu quando estiver brilhando totalmente!
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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