Diziam pelos livrinhos sobre signos, que eu sou uma pessoa impulsiva, e que gostava muito das pessoas de início, mas logo ela me enjoavam. Diziam que um namoro, por exemplo, duraria somente o tempo que eu me acostumasse e desistisse, pois concluíram que eu odeio rotina e gosto de mudanças e coisa nova. Acho que nem uma vez, citaram 'amor' nesses horóscopos. Amor mesmo, de verdade. Porque nunca citaram, que eu me apaixonaria pela mesma pessoa durante um ano inteiro. E também não falaram que mesmo fazendo as mesmas coisas todos os dias, ao lado da pessoa por quem me apaixonei, eu iria ter um medo enorme de perdê-la. Nenhuma vez, falaram que se algum dia, um namoro acabasse, eu iria ficar totalmente inconformada, sem dormir, sem comer, passando mal e a base de remédios. Nem citaram que eu faria quase tudo pra ter tudo aquilo de volta. Eu realmente não entendo. Eu sou de fogo eu sei. Sinto frio e ás vezes sou fria mesmo. Mas a parte do coração, a gente é que sabe. E a propósito: eu não quero perder você nunca, meu amor.
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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