Não são copos com álcool, nem mesmo cigarro. Mas eu sei que pareço amarga se quiser me beber. Pouco destilada, eu tenho mania de realmente não misturar meus aspectos e pontos de vista com frequência. Não é por questão pessoal. É por questão de eu ser assim e ponto. Ou melhor, quase ponto. Eu sou flexível com milhares de coisas. Eu até escuto tudo que puder da boca de quem fala, leio outros pontos de vista extremistas e divergentes, mas na hora de defender o que penso, é exatamente como penso e ponto. Aí sim, ponto. Pode ser que o que eu pense, seja igual ou diferente do que você pensa. Mas isso nunca vai fazer eu gostar mais ou menos de você.
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
Comentários