É preciso confiar. Não sei em quê mais, mas é preciso. Porque se foi, um mundo criado por todos os argumentos da minha fantasia, utópica, mas não tola. É preciso confiar, no que encontrar de mais transparente. E chega a ser engraçada essa ironia que vejo. Nos mais misteriosos e tão mal interpretados rostos é que acabo encontrando paz. Onde até eu mesmo duvidava. E se for pra bater com o rosto no poste de luz de novo, por estar olhando demais pras estrelas, eu bato. É preciso confiar sempre, e acreditar em alguma coisa. Assim como é preciso bater com a cara em alguns lugares (altos ou baixos demais). Lá vou eu...
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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