E depois de ouvir tudo que o cara disse eu concluí: então, se todo indivíduo soubesse e entendesse a quantidade e a potência da energia condensada que existe dentro de si, esse mundo seria realmente bem diferente não é? Se o que parece tão forte aos olhos do mundo, que seguem sendo somente uma massa de corpos e idéias, mas idéias que não saem tantas vezes do lado direito do cérebro (quem dirá do esquerdo). Forte é o que cada um constrói dentro de si. Mais forte ainda, os que conseguem acreditar nisso a ponto de exteriorizar com a intenção de complementar o outro. Não segregar ou sobrepor ideologias.
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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