Por mais que eu dance com caras e minha boca colada querendo mais e dizendo que é só mais um pouco não vou cobrar nada, mas quero acordar e te ver por aqui, dormindo ou não e pedindo pra eu me calar porque falo demais e gosto do sol no corpo esquentando a cama sem te deixar dormir por mais cinco sete ou dez minutos extra conforme minha rotina e meu relógio biológico que diz que preciso comer preciso comer preciso comer. Mas quando percebo eu já me mexi tanto, meu braço dói e não sei onde mais dizer escrevendo pedindo pulsando a voz inerte ofega e seu coração inerte rega em silêncio e cultiva tudo que eu sinto nas entrelinhas espero que entenda mesmo inerte ao que faço grito e peço com culpa por um dia ter dito que não lhe cobraria nem mesmo um toque de mãos quem dirá ouvir com cuidado o apelo de quem ama sem poder dizer exatamente isso porque nunca se sabe nunca se sabe nunca se sabe se ama de volta.

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