De tempos em tempos, a vida me traz umas mulheres de força bruta pra minha vida. Vou conhecendo uma a uma e carregando esse carinho e cada história a cada canto que passo. A que vou me casar me ajuda a ser alguém melhor e mais forte, com um coração escondido embaixo de tatuagens que é mais doce que o meu. As outras se tornam a cada dia um exemplo de coragem. Eu só quero dar um salve a todas, do Egito ao Japão, das amigas de Minas e pelo Brasil a fora. Me dão mais esperança todos os dias.
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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