Sempre tentando entrar em equilíbrio e vendo meus erros a cada segundo. Deveria ir com mais calma, deveria ir mais rápido, deveria pensar duas vezes, deveria deixar de pensar. E no final eu tenho muita história pra contar. Mas agora, na altura do campeonato, não há muito o que fazer. A sensação pela primeira vez é de que aquela música finalmente faz todo o sentido. Nem desistir nem tentar, agora tanto faz. Estamos indo de volta pra casa. Além dos amigos que só Deus sabe quando verei outra vez, darei um abraço forte, compartilharei bebidas, histórias e lágrimas. Contando ainda a vida no Brasil, super corrida, sem tempo. Além disso tudo, deixo um par de olhos incríveis com aquele (esse) sorriso sem medo de viver. Deixar não deveria ser o verbo, talvez é melhor pensar que seremos livres pelo mundo. Por onde eu for, deixarei portas e janelas abertas. Por onde ela for, espero que leve um pedaço de mim, no português arrastando falando de amizade. De longe, uma das melhores pessoas que já conheci. E então vejo que me controlar parece bobagem, que ter medo da entrega não faz sentido e que se eu sentir muita dor pra enfrentar o adeus, foi porque vivi, de fato algo incrível.
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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