Eu venho pensando em criar outro blog, deixar essa bagagem enorme de lado porque simplesmente é só um guarda tudo que criei há anos atrás. Sim, é muito, é pesado, mas não acrescenta tanto a não ser a mim mesma. E o pior é que penso que se eu divulgo esse link, existe tanta coisa velha, pesada, forte e ao mesmo tempo tão babaca que me dá preguiça de lidar com isso. Eu venho tendo tempo livre, de uma forma estranha, que me faz parecer que não estou sabendo aproveitar esse tempo. Meus trabalhos não ficam tão bons, no estágio as coisas não rendem como eu queria e na hora de sair e me divertir com amigos eu não alcanço nem um terço da diversão que gostaria. Falta algo, sempre. E por incrível que pareça, me sinto melhor quando tenho minha família e Angela comigo, de alguma forma. Então vou focando no que me faz bem e deixando o resto pra trás. Caso eu crie outro blog, provavelmente não será esse melodrama como aqui.
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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