Oscilo entre o tudo e o nada. Me vejo extremista demais com tudo que sinto. E me lembrei de uma conhecida, dizendo uma certa teoria, de um filósofo que não me lembro bem o nome. Apenas me lembro que havia uma comparação da vida, com uma vara, fincada no chão. Quando vem vento, tempestade e desastres, se a vara não se quebrar, o máximo que irá acontecer é que ela oscile muito rapidamente de um lado para outro. E até que tudo volte ao normal, e ela se mantenha em equilíbrio novamente. A vida é assim. E eu, estou há muito tempo, buscando o equilíbrio, enquanto os ventos não param!Apenas, revezam com as tempestades. Se não estou feliz demais, estou triste demais. Pela primeira vez, não gosto de tudo tão intenso. Queria mais harmônico. Peço a Deus, que nada mais faça a varetinha oscilar. Ou então, que eu seja mais e mais forte, e não perca meu equilíbrio. Se é que eu tenho ele.
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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