Mudança de planos, agora eu vou sorrir. É, e que se dane os comentários sobre as discussões que tive outro dia, e foda-se também para os que não acreditam. Vejo como me sinto só com ela do lado, problemas que parecem pedras lançadas em nós. Vejo como meus amigos tem andado longe, a vida corre. Eu vou sorrir mesmo que os problemas se multipliquem na quantidade e no tamanho, e eu esteja com ela do lado, ou só. Dessa vida meu bem, eu não levo nada mais do que a mente. Não levarei a fama, nem popularidade, nem mesmo um alfinete podre. Eu vou sorrir porque a vida é mais do que isso que veem. E eu sou muito mais do que imaginam. Sinto falta das pessoas que sabem quem realmente somos. Mas vejamos, o dia de reencontrá-las está perto. E de conhecer novas, também. Chorar é realmente uma glória. Não mais do que simplesmente amar a tudo ao redor.
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri...
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