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Mostrando postagens de novembro, 2014
Sair de casa foi difícil. Voltar vai ser duplamente dificil, talvez mais do que isso. Sair de casa foi tão difícil que me fazia contar o tempo, nos primeiros meses eu chorei pensando em quantos fins de semana ainda passaria (até me acostumar). Já o voltar pra casa me desespera: não há um prazo pra voltar pra cá. Talvez eu nunca volte. E se eu voltar, nada será como é hoje, agora. Uma amiga tentou me conformar: "Apenas aproveite. Provavelmente é a melhor época da nossa vida. Mas não há nada a fazer agora a não ser isso". Respirei fundo e deixei aquele filme de retrospectiva passar por minha cabeça. Eu sei, é quase tortura, mas faz parte da valorização. Cheguei com medo, crítica e determinada. Todas as dificuldades que passei, todos os fins de semana em que estudar era o que me tirava a saudade da mente. Todo auto controle tomando conta de tudo até que eu perdesse a noção de certas coisas. Os eventos e passeios incríveis que me fazia feliz porém incompleta. Até que a vida des
Sempre tentando entrar em equilíbrio e vendo meus erros a cada segundo. Deveria ir com mais calma, deveria ir mais rápido, deveria pensar duas vezes, deveria deixar de pensar. E no final eu tenho muita história pra contar. Mas agora, na altura do campeonato, não há muito o que fazer. A sensação pela primeira vez é de que aquela música finalmente faz todo o sentido. Nem desistir nem tentar, agora tanto faz. Estamos indo de volta pra casa.  Além dos amigos que só Deus sabe quando verei outra vez, darei um abraço forte, compartilharei bebidas, histórias e lágrimas. Contando ainda a vida no Brasil, super corrida, sem tempo. Além disso tudo, deixo um par de olhos incríveis com aquele (esse) sorriso sem medo de viver. Deixar não deveria ser o verbo, talvez é melhor pensar que seremos livres pelo mundo. Por onde eu for, deixarei portas e janelas abertas. Por onde ela for, espero que leve um pedaço de mim, no português arrastando falando de amizade. De longe, uma das melhores pessoas que já