Repito a história de minha mãe (com poréns)
Em trinta e dois dias, completo trinta anos de vida. E é inevitável não comparar o estágio da minha vida hoje, com o que era a vida de minha mãe, aos trinta. Porque somos a únicas mulheres da casa. E porque mesmo tão distintas, vez ou outra me deparo lembrando de similaridades. A rebelde da casa. Mesmo silenciosa e um meio inocente. A que se entregou a relações. Pela fidelidade extrema, ou por simplesmente trocar de mundos para que tudo dê certo. E por amor mesmo. A cigana. Troca de casas e cidades enfrentando o que precisar. Em nome da família mas do bem estar como um todo. E quase sem medo algum, diz sim para novos grandes projetos. Grandes mudanças. As vezes sem tantos planos. Apenas o deslocamento. E as palavras da minha mãe sempre ressoaram na minha mente. Me lembro de quando ela teve a primeira conversa calma comigo, sobre eu namorar uma menina do bairro. “Você vai ter que fazer como o cunhado de minha irmã. Quando decidiu namorar um homem. Pegou as trouxas dele e foi embora