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Mostrando postagens de agosto, 2011
Denomine fraqueza, se assim desejar, mas sou sim, dessas que cutuca a ferida, escreve, relembra, faz um filme na cabeça pra se questionar mais uma bendita vez, o que está acontecendo. E se eu pudesse escreveria sobre cada mosca que pousasse do meu lado. Acho que tudo e todos têm sua significância. Mas aí, pensar que são todos deuses, eu caio fora. Faço isso pro meu bem, não tanto pelos outros.
Minha dor maior, é perceber como as coisas são fáceis pra você. De que serviu todo aquele discurso, xingamentos, palavras fulas, enquanto eu tentava desviar meu pensamento e não chorar no telefone? Foi mesmo só pra me machucar? Dizer que roubei o que era seu, ou melhor, os que eram seus? Já não os quero, pra não me comprometer. Essa dor do tédio, me mostrando que conseguiu somente me machucar, me tirar do sério, fazer eu questionar meus atos que não foram em momento algum propositais pra você se sentir mal. E como as coisas estão agora, nesse exato momento, tão boas pra você? Sua voz soa tudo tão bem, eu continuo sentindo sua falta latentemente, mas não posso ter você me amando e aceitando que eu viva a minha vida. As coisas que você dizia te impedir de sair, se divertir, onde estão agora? Porque conseguiu guarda-las debaixo do colchão hoje e não conseguia quando era pra nos fazer mais contentes? Eu digo que essa dor só aumenta, a maneira que percebo o quanto tentei em vão. O quanto dó
Muito provavelmente, nada voltará a ser como foi um dia. Meu cabelo, minhas unhas, minha pele, nossas conversas... as músicas recentemente lançadas que são a nossa cara, já não fazem tanto sentido. Minha covardia talvez aumente, ou desapareça de uma vez por todas. Não é orgulho, mas a vontade de colocar tudo em seu devido lugar me faz perder o controle sobre o que sinto. Desejo e dever não são compatíveis. Eu vou deixando as paredes brancas me engolirem, apago a luz e digo as mesmas palavras a Deus. Hoje foi um dia bom... obrigada. Eu vou levantando as questões mais complicadas dentro da minha mente. Onde foi que eu fui parar? Naquela calçada, naquelas ruas, onde foi mesmo que me perdi? Onde foi que enfiei aquele meu medo de amar, que não me deixava chegar tão perto de ninguém? E onde estão meus sonhos? É que hoje endureceu tudo, meu chão me prende com tanta força que se quer me lembro quantas coisas boas consegui de uns tempos pra cá. Eu só quero uma saída desse labirinto maluco em q
Um gosto do vazio, uma fome que nunca acaba, pulo páginas freneticamente. Nada, nada a fazer. Mas não era bem isso que eu queria. Por isso eu me calo, me fecho. Deixa estar, aproveito o sol de amanhã como nunca antes e trato de esquecer de hoje.
'Um sorriso depois da fumaça sair da boca: - Ah, não fala assim, a história das duas deve ser linda! 'Um homem da pele bonita, assoviava Djavan enquanto eu esperava o ônibus. 'É, pela sua cara, você tá cansada. Fez muita coisa hoje? 'Você lembra, quando aconteceu? Você conseguiu perdoar? 'Nossa, tem que gostar demais né... Na verdade, não faz sentido algum essa coisa de morrer de amor. Eu preciso mesmo é de me sentir viva. Preciso urgentemente de vida dentro de mim. O sangue corre frio, quase gelado. Não posso mais continuar assim, não posso.
A vida vai se tornando cada vez mais fria, enquanto passa. Eu sei o porquê mas é tudo tão longo e complicado, que quero descomplicar me fechando um pouco, ou melhor, não dizendo. Sigo pensando no presente, sempre no presente. Passos de bebê, metas de calculistas, pouco ou nada de sonhos, eu preciso ver mais cores. Odeio perder o controle que tenho por mim, por minha vida e por cada detalhe dela, e quando sinto que preciso sair desse controle pra me sentir melhor, ou mesmo pra esquecer, a revolta é muito grande. Então, se me ver por aí, descabelada, roupas estranhas, não ligue. Se me ver fora de mim, não se aproxime. Se me encontrar sozinha, com uma garrafa na mão, não se preocupe. Todo mundo erra, e eu não quero mais tentar ser tão perfeita. 
A cada encontro, me sinto mais e mais distante daquele hemisfério afetuoso, criado a anos e tão bem alimentado por mim. Nunca existiram promessas de amizade eterna. Mas também, não haviam promessas sobre mentiras, devaneios e nem mesmo sobre essas frases com tanta persuasão sobre odiar amigos. Sabe como é, as pessoas mudam. Ou então elas simplesmente nunca foram o que a gente pensava que fosse. Sei lá como são essas regras. Eu só acredito que mereço a verdade, porque a verdade eu sempre plantei. Nada adianta acreditar nas próprias mentiras, um dia elas engolem você só, e quando acordar, pode perder a noção de espaço e tempo. 
O ruim de tudo é perceber que esse meu jeito confuso, complicado, deixa tudo mais difícil. Noventa por cento da minha vida, tem seu nome, seu olhar e suas palavras. Eu quero fugir, mas se quer posso sair do lugar. Eu quero ficar, mas esse mundo gigantesco me confunde e eu disse tanta coisa, mas tanta coisa que já vejo suas malas prontas. 
As ruas costumavam me inspirar mais. Cada pedacinho de concreto, cada esquina com um ponto de luz, eram como fontes de esperança pra mim. Eu costumava ser mais mole, tão emocional que escorria pelas tais ruas, deslizava e até hoje não sei como não me tiraram nada, nem cinquenta centavos no bolso. Eu costumava sonhar um tanto, um tanto que quebrava a cara todo dia e na mesma noite, voltava a sonhar. Eu sei, eu sei que é ridículo ficar contando o que fui, mas é que dá uma puta vontade de voltar atrás. Não que eu faria diferente, sou covarde demais pra mudar tudo. Eu só queria aquela menina de volta. Aquela que começou a escrever aqui. Com todos os erros do mundo que eu sempre tive, mais os sonhos tolos e infantis de uma garota de dezessete anos.  
Eu nunca consegui centralizar de verdade esse banner do blog. E nunca consegui deixar esse"lugar" com uma cara mais familiar. Sempre tão escuro, uma vez eu acreditei que escreveria coisas mais cotidianas e mais divertidas se clareasse as aparências. Mas também não deu certo. Na falta de textos bons, que ultimamente têm me faltado, ando colocando músicas, frases feitas. Eu já não sei mais o que vai dar certo, o que vai desandar, nem mesmo o que existiu até aqui.