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Mostrando postagens de julho, 2015
Here we go. We sou eu, sozinha é claro. Se eu olhasse pra minha vida em fevereiro, com o coração inchando e planos sendo feitos, estaria na cara que "isso não daria certo" como eu tanto ouvi. Mas de forma estranha, é como se eu tivesse apenas que aprender a viver o momento, até ele acabar. E ser grata agora, por ter uma amizades, mesmo que longe. Aliás, ela ainda vem pra mesma cidade onde vivo, pena que não sente o mesmo que eu. Foi engraçado, no meio daquele discurso de término, ver aquele rosto ficando triste porque não consigo manter uma amizade agora. Nem mesmo seguir vendo fotos no facebook, o que me fez excluir e bloquear várias coisas a partir de agora. E ter em mente que tenho dois meses para limpar praticamente tudo que construímos desde New Paltz porque também não quero deixar ninguém na mão, vendo ela chegar com a malas na cidade como se fossemos desconhecidas. Acho que vai ser a primeira vez que isso acontece comigo. Apaixonar, namorar, sentir algo cortando sem
Eu estava evitando escrever, evitando falar demais. Mas aí li o título de um artigo que falava sobre somatização (ou algo assim), quando o corpo responde à soma das nossas angústias e problemas emocionais. De fato, escrever sempre me ajudou um pouco a desabafar. Mas é que ás vezes eu queria que meu silêncio resolvesse melhor as coisas. Não resolve muito mesmo.  Esse ano acho que por um ponto astrológico, do karma ou sei lá exatamente por que, os problemas resolveram vir com força pra perto de mim e pra perto de muita gente querida que eu conheço. Depois de muito aguentar, de muita tentativa de escape, de muito planejar meus sonhos antes de dormir (sim, eu faço isso) e por fim, de muito chorar sozinha em casa eu soltei pra mim mesma: cansei de ser forte.  De fato ainda me sinto egoísta por pensar assim. Meu avô está muito doentinho, vejo que logo logo ele vai embora. Uma tia muito querida está doente e todos ao redor estão desolados. Acho que é até normal que esses períodos so
E então, tudo que eu tinha medo de acontecer, aconteceu. Acredito muito nessa atração de energias boas e ruins, apenas com o pensamento. Aliás, tudo não. Mas cá estou nessa rotina de dormir nove horas por dia, de me sentir fraca e tentar acreditar que vai ser melhor assim. Mais um namoro que fico na dúvida se vale a pena lutar por. Mais uma vez em que namorar sozinha acaba sendo uma questão forte. E não quero isso. Mais quinze, vinte, talvez trinta dias em que vou evitar os meus pais, porque eles estavam se preparando pra conhecer a tal pessoa. E agora não sei o que irá acontecer. Se não fossem os amigos ao redor, eu já teria ligado duas vezes, chorado, perguntado o que há de errado comigo. Mas não tem nada errado, não comigo. E mesmo que no último email tudo parecesse lindo, "eu não queria terminar, sinto sua falta", tentei casar tal frase com o diálogo do dia anterior e não entendi muito bem. Eu forcei a barra, puxei a palavra "break up" da gaveta e joguei na te