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Mostrando postagens de maio, 2009
Eu gosto assim. Desse silêncio pra ler o que me escreve. A paz que me invade ao ter certeza de todos os lados correspondidos. Vejo tudo tão sólido, que são tolos os que duvidam. Pode não parecer claro, mas vou aprendendo a esclarecer. Pode parecer ridículo, mas ainda não olharam da forma correta. Pode parecer até engraçado, mas com eles, quando não é de verdade, choram ao invés de rir. E eu gosto assim, de saber sozinha ou mesmo gritando pro mundo inteiro, que posso confiar e me entregar, amar uma pessoa que não tem o mesmo sangue que o meu, mas conhece minha alma e meu coração de uma forma inacreditável. Conheço o quase não toque por carinho, a força vibrante de uma voz, a densidade das lágrimas por medo ou tristeza, as ondas de quase nenhuma amplitude tentando dizer da melhor forma, que somos um só pensamento, força, amor. Fecho os olhos, meu corpo de contorce e tudo passa como um filme. Sua força, lágrimas, seus toques, beijos, voz, fazem parte do meu organismo, tomado não só pela m
D ói não enxergar a estrela que brilha mais forte no céu, embaçado, e você parece querer deixar de brilhar.
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S audade da época em que via na imagem do meu pai, um poeta e músico, e em minha mãe, uma divertida hippie. Quando tudo parecia estar bem, e eu apenas sonhava. Magrela das pernas muito finas, sentava perto da roda de violão, e ouvia sempre as mesmas músicas, bem tocadas e cantadas. Vendo meu tio ficar vermelho por se esforçar e fazer a melodia ficar perfeita. Achava aquilo tão incrível! E acreditava que nunca iria mudar, nunca. Nem aquele mundo modista e preconceituoso iria fazer meus pais irem embora. Mas hoje, vejo que sonhei demais. E que o mundo parece mais corrompido e corrompidor do que o normal. E 'o que vão dizer', significa mais 'do que vou sentir'. O que sinto hoje, é tão forte, e tudo tão intenso, que nem sei explicar. Só queria meus pais de volta (o poeta e a hippie) e viver feliz com tudo que sonho. Maldita sociedade. Preferem o dinheiro e status ao amor e felicidade (de verdade).
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Como um par de olhos e um sorriso pode me fazer sorrir do nada? Não é necessária nem uma palavra, nem um toque sonoro. Apenas abrir um pouco mais os olhos, e entender que preciso admirar um pouco mais. E aquele sorriso, toma conta de mim, da rua, do céu, como se o branco invadisse e extinguisse tudo que restava ali. Viro a cabeça, olhando pro céu, uma estrela cadente te faz gritar, pular como criança. Surreal demais pra minha pequena mente entender. Foi a hora em que senti plenitude, algo tão forte que não parei mais de te olhar. E de tentar entender porque em minhas veias tudo parece tão mais rápido. Ainda sem explicação. Só preciso de me entorpecer outra vez, olhando seus olhos e esse mágico sorriso.
M edo, insegurança. Tudo misturado a uma força que nem sei bem de onde vem (ou melhor, sei sim *--*'). Depois de me afogar em sono e lágrimas, me disponho a escrever tudo que senti, se é que dá pra descrever tudo aquilo. Tudo que queria era poder saber diferenciar cada coisa, tudo que tenho vontade de fazer, e de falar. Mais uma vez escutei como tola, como criança ou doente, como qual me trataram dessa vez. Como uma insana, sem razão por falta de algo que tentam procurar. É tão fácil saber pra mim, apenas abrir os olhos. Mas não. Pra eles é loucura. Vejo meu pequeno ir embora contrariado. Sabe que indo, dói o pequeno coração, mas ficando, parece pior. Sofre talvez mais que eu, que tive pelo menos uma fase mais amigável. Sinti esperança, sinto até agora na verdade. Mas seja o que tiver que ser. O pior que posso perder é minha vida, as vezes sinto tanta dor que não sei explicar. Meu erro talvez seria ter nascido. Pelo menos aqui. Sei que devia ter gritado desde o dia em que assisti a
Pra ele, sou quem não devia ser. Mas sou, sem culpa alguma. E vou continuar a ser. Nada de perfeição. Meu erros correm por minhas veias, As palavras hoje saem da melhor forma possível. Eu te amo, sem dúvida. Mas como você, não consigo dizer assim, do nada. Pode soar falso, por não parecer realmente sério. Mas as lembranças são tão presentes, e você reforça seu erros com esse olhar cotidiano. Um telefone partido ao meio Gritos, Súplicas, Mãos e braços, Lágrimas... Alguns anos a mais não fazem tanta diferença. Parece que foi ontem. E se minhas decisões hoje te incomodam, tente imaginar o que as suas, naqueles dias me fizeram pensar.
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Descendo, pensando, imaginando. E se eu pudesse saber o que todos pensam? Sobem, descem, será que conseguem ver como é lindo tudo ao redor? Eu vejo fotos, imagens e pessoas que por aqui nunca estiveram, mas ficariam perfeitas se aqui estivessem. Folhas e flores caindo, como conseguir ver tudo em forma de alegria? Há partes coloridas, mas eu preciso de você pra enxergar os pontinhos que dizem brilhar. Há partes tão difíceis, que hoje parecem fáceis, porque eu me lembro do seu rosto. Enquanto isso, vou descendo esse morro, lembrando dos dias e noites, vendo as flores e folhas caindo, e tentando imaginar o que essas pessoas que sobem e descem estão pensando. Se eu soubesse, talvez nunca falaria com elas.
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T entarei descrever nos mínimos detalhes. Pois depois de tantas lembranças misturadas à acontecimentos presentes e tão reais, que meu peito se enchia de esperança de que as coisas agora iam ser realmente apreciadas e vividas com intensidade. Meu corpo, ainda sensível, me fazia pular na cadeira quando eu fechava os olhos devagar e uma cena preenchia minha mente, eu estremecia e sorria sozinha, enquanto os outros falavam sem parar. Quando me dei conta de onde estava, e tentando interagir com eles, sem nem saber mais do que falavam, eis que surge uma pequena flor de papel, como àquelas que eu fazia quando era criança e a entregava como símbolo da minha admiração. Vinha da escola, mas junto com meu carinho. Nunca havia recebido uma em troca. E dessa vez, veio junto com um sorriso, como agradecimento pela confiança que custei a dar, mesmo com medo. A flor ficou naquela mesa, mas a confiança veio junto com a gente, dentro do carro. Quer dizer que agora, posso dizer mesmo o que sinto? Assim e