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Mostrando postagens de dezembro, 2014
É quase como segurar uma corda tentando alcançar o topo da pedra que está bem ali, mas o peso do seu corpo, da sua vida e do que tem que ser feito resulta no óbvio: não dá pra voltar mais. Tem dias que acordo tranquila, pensando em detalhes estúpidos como as molduras que devo comprar pra colocar uma das gravuras que fiz e outras fotografias. Criei gosto pelo supérfluo quando aqui cheguei, me lembro bem. Meu corpo me ensinou a pedir por comida quando não haviam abraços, me lembro de comprar sapatos quando me decepcionava outra vez. Mas foram perfeitos os momentos em que eu simplesmente não precisava de mais nada além dos momentos com meus amigos ou das conversas com minha família. Infelizmente, não sou perfeita, e sei que voltarei a pensar em fatos estúpidos para entender de vez que estou indo embora. E que as chances de voltar pra cá, são poucas. E pensar que, mesmo que eu voltasse, os momentos mudam, as pessoas se mudam e todos os meus amores estarão espalhados pelo mundo, literalme