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Mostrando postagens de fevereiro, 2014
De fato, voar sozinha não é fácil. Não por simplesmente não ser. Mas uma vez que se acostuma ser amada, querida e estar por perto, não é tão simples esquecer de tudo e simplesmente ir em frente. Durante todo o tempo, eu tento ao máximo ver as coisas boas que me cercam e sim, elas existem em grande quantidade. O complicado é me conformar com a qualidade. Eu, que durante tanto tempo aprendi a viver contemplando toda a felicidade abstrata da vida, esquecendo o material e cada vez mais dizendo sim a tudo aquilo que se sente e não vê, me vejo buscando refúgio em quase tudo que é supérfluo, pequeno, mas que pode por uns instantes tranquilizar e me fazer sorrir. Quem não ficaria feliz com isso? É o que se passa na minha cabeça. E mesmo que a resposta seja lá no fundo, eu não ficaria feliz com isso , há todo um teatro que me faz ter a força de guardar comigo toda essa merda que me aliena e me mostra apenas que, não há mais nada a fazer, por agora. Eu não sei quem são meus amigos. Eu não con
É difícil explicar essa sensação. Todos os dias, eu me lembro do quanto sinto falta de escrever. Tanto pra Ana, quanto pros meus amigos e por aqui também. Por mais que antes de dormir eu pense "cara, que merda aquele blog, não paro nunca, não apago nunca e não escrevo nada com nada direito... é namorada, é a vida quando complica ou descomplica, são meus receios e medos, tudo junto". Mas na verdade é um tudo que eu tenho sobre mim mesma e talvez o melhor modo de guardar. Porque eu sei que estará aqui e não em algum hd perdido pelo mundo. Não divulgo pra ninguém, porque sinceramente, não gosto que as pessoas leem apenas porque me conhecem. Melhor as que não me conhecem, mesmo. Todos os dias eu me lembro que cresci e que isso aqui está jogado. E geralmente no período da tarde, quando tenho mais tempo pra refletir, eu me encho de vontade de contar mil coisas, pessoas que aparecem, dias que se destacam. Mas ando lendo demais, todos os dias, a todo momento, no celular ou aqui, em