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Mostrando postagens de outubro, 2009

A esperança equilibrista

Sozinha, sempre fui e sempre me acostumei a ser. Nunca buscava refúgios a não ser um pouco mais de mim num papel, nos cadernos em branco que encontrava pela casa ou em músicas que se parecem comigo. Sou forte, a ponto de me machucar várias vezes só pra ter certeza da dor. Sou fraca, a ponto de chorar sozinha, por sentir muito intensamente, cada palavra que se é direcionada a mim. Não levar tão a sério pra mim é difícil. Mas sei, que cada lágrima que cai, me entope de força. Não instantaneamente. Não aquela força que me faz levantar de pronto da cama, me dizendo que não é sono, e sim tristeza. Mas uma força que sei que existe, e que vem um tempo depois das lágrimas. Eu poderia ser mais viva, eu sei. Mas essa força, infelizmente me deixa mais fria e sonolenta. Como um remédio que me faz dormir pra eu me esquecer. Claro que me recordo! De tudo! Mas vejo com outros olhos, se for possível. No fundo, sou só. Esse pó nem tanto incorporado. Que nem todos lembram. Que poucos conhecem. Que algun

Mais uma escrita pra mim (:

A nd I've always lived like this Keeping a comfortable, distance And up until now I had sworn to myself that I'm content With loneliness Because none of it was ever worth the risk You are the only exception ... I've got a tight grip on reality But I can't Let go of what's in front of me here I know you're leaving In the morning, when you wake up Leave me of some kind of proof it`s not a dream You are the only exception And I'm on my way to believing Oh, And I'm on my way to believing !
Será que sou fraca demais, se fico num ponto apenas, por muito tempo, insistindo em uma coisa só? Ou será que sou forte demais, a ponto de não desistir de nenhum dos meus planos, inclusive esse, um dos mais difíceis e menos previsíveis? Baxei um filme, com nome de 'As cores do amor'. Versão em inglês 'Goldfish Memory'. Além de me deixar calma e me fazer rir nesse dia chato de chuva e ciúmes demais, me deixou mais sensível do que o normal. Essa parte bem, não sei se é tão boa assim. Mas tirei uma conclusão disso tudo, com uma frase do filme. Um peixinho dourado, tem memória de três minutos. Considere-se um deles, ou não. E vi que sou um deles. Porque preciso escutar frequentemente a importância que tenho para as pessoas, eu me esqueço.
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Amava quando sabia o que dizer. Quando o que dizia, era forte o suficiente pra te fazer sorrir. Quando o que fazia, te fazia imóvel e surpresa por instantes. Quando o que mostrava, te fazia chorar. Quando o que sentíamos, nos fazia ter esperança para melhorar tudo. Amava-me assim. Amo ainda, quando me toca as mãos, depois de ver a bagunça que fizemos por tanta bobagem falada. Amo, quando cócegas ou piadas nos fazia esquecer do mundo lá fora do quarto, e tudo que tínhamos (e temos) nas costas, quando pesava demais. Não posso mais te fazer cócegas, te contar piadas. É errado meu amor. O que sei e faço, é dizer que mesmo sem piadas, sem cócegas, e sem esquecer do 'monstro mundo' que nos persegue com suas realidades, somos sim fortes. A diferença é que a gente cresceu um monte. E crescer dói. Mas crescemos, porque somos fortes. Pra chorar, sorrir, convencer de que vale a pena, nos convencer de que tudo vale a pena, pra gritar de desespero, pra pedir ajuda, pra ter medo (e dizer que

Talvez eu mude, mesmo.

Assim, fechada. E de tal forma cresci com tanto medo de me apegar à algo do mundo e sofrer por falta do mesmo, que permaneci até hoje assim. Se entrar na minha vida, faça-me o favor de não sair se ver eu me entregando a ti de tal forma a ponto de me esquecer. Antes de tudo, cuide bem das palavras a mim dirigidas e as aprecie bem, porque eu as aprecio. As engulo, e durante a digestão, posso vê-las de acordo com meu brilhante humor, e encaixá-las em partes importantes ou fúteis. Sou difícil demais de lidar. Sou fácil, devagar, lerda para quem não me conhece. Mas quem disser que sou difícil, imperativa ou mesmo rabujenta, infeliz e vítima da minha própria auto estima baixa, esses sim, têm grande espaço na minha vida e nesses eu confio. Pra esses, minha vida é só um livro aberto, meu rosto é fácil de decifrar, e minha ânsia de vômito repentina, é sinal de que estou triste demais e provavelmente preciso deles.

Já vi que não posso ficar tão solta...

No meu braço, nas minhas mãos, o cheiro, que não lá bem um cheiro, do meu cachorro. Depois que aprendi a fazer massagem nele, e ver ele se derretendo todo do meu lado, não parei mais. É bom, me sinto cada vez mais sociável, mesmo que com meu próprio cachorro. Já é um avanço não? Sempre penso que é melhor, mesmo que seja difícil. Começo com os animais que seja, mas vamos Sofia, vamos à socialização! Lógico que contarei aqui, cada passo dado, mas há um limite. Sempre há. Mas, que irõnica essa minha vida! Que passe o mundo a me conhecer, que eu faça mil amigos ou inimigos, existem coisas, ou melhor, pessoas, que estão intactas, num espaço dentro de mim que nunca muda. Por que é sincero! Me dei conta disso, quando com as mãos molhadas, fui soprar meu cabelo no ombro e senti um outro cheiro... dela. Reconheci, óbvio... acho que é permanente sabe? Não vai sair nunca! Não, se eu não deixar... (...) me vem logo aquele cheiro, que passa de você pra mim, num fluxo perfeito...

Acho que essa foi feita pra mim rs.

De onde vem a calma daquele cara ? Ele não sabe ser melhor, viu? Como não entende de ser valente ele não sabe ser mais viril Ele não sabe não, viu? Às vezes dá como um frio É o mundo que anda hostil O mundo todo é hostil De onde vem o jeito tão sem defeito que esse rapaz consegue fingir? Olha esse sorriso tão indeciso tá se exibindo pra solidão Não vão embora daqui Eu sou o que vocês são Não solta da minha mão Não solta da minha mão Eu não vou mudar não Eu vou ficar são Mesmo se for só não vou ceder Deus vai dar aval sim, o mal vai ter fim e no final assim calado eu sei que vou ser coroado rei de mim... Los Hermanos.

A casa das três mulheres. Um dos lugares onde moro.

Mãe, filha e... quase sobrinha. A mais velha, professora, divorciada, louca por arte, em 'crise' no momento com paqueras ou pelo menos em busca delas pela internet, extrovertida, fala o que pensa. A filha, uma garota de doze anos, muito tímida, introvertida digamos assim (dizem que parece com o pai filósofo), poucos amigos, odeia sair de casa, viciada em videoclipes musicais e hits do momento, a famosa cdf que não gosta de matar aulas. A quase sobrinha, filha de uma amiga da mãe citada lá em cima, uma garota de dezoito anos que saiu da casa dos pais há pouco querendo um pouco mais de liberdade, emprego e uma vaga em universidade, apaixonada por uma garota, e a procura de amigos na nova cidade. Crescem todas, estranhamente juntas, querendo ver o lado feliz da vida. Um canal de tevê, a internet viciante, a vontade de estudar, a vontade de namorar, a vontade de se descobrir quem é e o que se faz de melhor. Saudade de casa, saudade do pai, saudade do que nem se viveu, saudade da ad
Não esquecer dos fatos mais marcantes da vida é uma coisa que me impressiona muito. Percebo, depois de concluir o quando eu não paro de pensar em uma coisa (pessoa) só. Lembro de coisas que pra mais ninguém faz o menor sentido. Como quando aprendi a acentuar palavras, a professora batendo palma quando o acento aparecia. É idiota eu sei. Mas é marcante. Posso classificar como coisas boas ou ruins. Ou como coisas simplesmente marcantes. Olha bem o efeito que a nostalgia faz. Me leva de volta à 2ª série, até aqui, quando minha cabeça parece explodir com tanto sentimento junto, ou querendo ou necessitando de se separarem. Mas de uma coisa eu sei. Não vou esquecer nunca de nenhum desses dias.
Pela madrugada afora, eu vou bem sozinha... adicionando blogs pra ler quando estiver mais calma. Porque hoje, bem, hoje não foi lá o dia . Me sinto perdida e só. Quero poder ter uma notícia boa amanhã, a notícia que muda ou não tudo aqui dentro. Porque forças me faltam por agora. Chorei até correr para o banheiro, alguém estava chegando. É frenético isso, preciso de uma dose de você. Uma a mais do que tudo que me disse. Porque se parei de chorar, foi pelo que me disse e pelo que guardo aqui dentro. Mas ainda sim, preciso. Não me apego mais ao livro de história. Não consigo me concentrar bem à nenhuma matemática, ou química. Coisas necessárias da vida. Chorei por isso também. Até ficar com dó de mim...(♫) como não deveria. Essa covardia que me entope a garganta, e sei que quando mais vou precisar falar, vai sair pouco, ou nada. É nessa hora que você entra. E me dá um tapa forte nas costas, dizendo: Grita! Grita na minha cara! Bem, até lá, vou chorando aos pouquinhos... com umas certezas
Dia estranhíssimo, sem você por perto. Talvez eu seja um pouco 'individualista' demais, falando assim, pra você. É um blog, pra muita gente. Mas não acredito que ninguém leia, então... Eu não sei mexer no twitter. Concluí isso quando vi a quantidade de coisas que as pessoas conseguem fazer lá, enquanto eu não. Me sinto inquieta, queria muito, muito mesmo conseguir esse emprego! Só de imaginar como fico bem quando estou aí, perto de você e das outras pessoas... E pensar que vai ser um mês! Eu não podia estar tão empolgada. Porque se não der certo, vou ficar pior do que estou agora. Tenho um punhado de medo nas mãos. Porque sua gripe, minha ansiedade e essa distância me parece mal, sem saber realmente o que quer. E sem saber se vai querer sonhar do meu lado ainda. Ou melhor, você disse que já parou de sonhar. Tá vendo? Xii, ando sonhando sozinha. Mas se quiser, sonho por você e por mim. Tudo bem? Ah, e depois eu mostro os sonhos que sonhei por nós.
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Enchi a jarra de alumínio e esquentei a água. Tirei todos os sachês de chá e guardei a caixinha, com desenhos que fiz olhando pra você. Suas inciais, uma face meio estranha do outro lado, com um sorriso cativante e uns olhos melancólicos. Sorri, com uma saudade invadindo meu peito, antes da hora. Bebi e senti como se fosse a melhor bebida do mundo. Era um chá de maçã, não um qualquer. Não consigo parar de fazer mais e mais chá. Dentro de mim, vou bebendo você aos poucos, até acabar. Não sei o que vou fazer depois disso. Não sei mais onde te procurar, além de cada pedaço meu e do que é meu. Queria te beber todos os dias, por chás e chás, por refrigerantes talvez, algo que me entorpeça e me enlouqueça, me dê um barato e me deixe fora do ar, como só você consegue quando me abraça.
Ai, como eu sou idiota! Numa pasta, vários textos escritos em poucas horas, por medo, desespero, ou seja lá o que for, de bom ou ruim. Não, não vou escrever e postar. Ficar quieta é bem melhor, pra mim. Afinal, que valor eles têm? O mesmo valor do meu sangue, minha pele? Oh, não, que dó dessas meninas que sonham demais.
'Quem é você que faz o céu queimar assim perto de mim? Com um pote de geléia de morango nas mãos, comendo com colher de sopa. Você me encantará !' (Com um pote de geléia de morango nas mãos, de Luísa mandou um beijo) Plop * Não, ainda estou aqui, de pé. E essa inconstante vida louca (vidááá), me dizendo: Calma, vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir...
Hei, publiquei uma foto no fotolog. Não, não vou mais escrever sem te dizer antes, então. Por obrigação? Não quero. Usei o resto do resto do Egeo. Eu vou entrar com você. Porque não me conta? Não me pede ajuda? Eu preciso de você. Eu tenho medo da verdade. E o que vai acontecer, quando eu for? Não sei. Não sei. Acima de tudo, uma certeza, que vem de mim. Eu te amo. A você e a mais ninguém com essa equivalência. Pensei que não me ligaria mais, só pra dizer bom dia, mas lembrei que hoje é dia 15. Pensei que já havia desapegado ao ponto de me esquecer, mas você odeia que eu pense e não te pergunte. De repente, no meio de tantas lágrimas de madrugada, eu começo a rir. Era você com suas cócegas? Pedindo pra eu ser sua amiga, pra sempre. Olhando pra mim com uma face desafiadora, pegando um cigarro. Você faz de tudo, pra que eu tenha ódio, raiva, você só deixa de fazer isso quando me vê querendo trocar minha dor de lugar. Mas meu bem, até quando vai perceber que isso só aumenta? Cada e cada v
Aos 13, escutava e cantava com frequência, músicas que ainda faziam pouco sentido pra mim. Sozinha, num quarto com pôsteres que falavam comigo e música alta, nunca me sentia sozinha ao ponto de não gostar. Escrevia, sem parar, compulsivamente, besteiras. Queria conhecer o resto do mundo pra contar pro meu quarto como era lá fora. Um pouco de mudança me fazia feliz. Sonhos? Morar em um lugar legal, e poder escutar muita, muita música diferente. Cresci numa família, onde música era parte do dia, ou da semana. Pra mim, do dia. Minha vida mudou, muito. De cidade em cidade, amigos vêm e vão, estudos em mente, mais música. Saí daquele quarto, vivi e vivo coisas que nem me surpreendem tanto mais. Por ignorância, atrofiei minha visão de mundo ao que parecia mais comum. E o que é a vida? A coisa mais incrível que já se inventaram? Pois, depois de um quarto claro, onde pensava muito mais do que aqui fora, concluo, sabendo que haverá mil a mais a concluir: o que me faz viver bem, é a música, as p
Uma mistura de nostalgia, medo e sofrimento me comem aos pouquinhos, desde quando acordo até ao deitar. Peço ao tempo, um pouco mais de paciência. Não que eu não tenha vivido tudo intensamente, mas quando me assusto existe uma longa história atrás de mim que nem eu conseguiria contar ao todo. Gente ao meu redor, muita gente. E eu, que ao mesmo tempo, preferiria não precisar de nenhuma delas, preciso. Meu silêncio grita, berra pedindo que o mundo me inclua nele, pelo menos pra eu provar. Bebo mais silêncio, me contento com os sorrisos e conto a mim e a mais um alguém o que se passa aqui dentro. Sendo esse alguém quase eu mesma, consigo me divertir por horas ou minutos. Ah, se todo esse céu falasse. Não sairia tanto silêncio de mim. Eu sinto falta de algo que nem sei se já tive. Mas sinto. Busco dentro de mim, algo que complete o que falta. Porque isso tem que estar comigo, e não do lado de fora. Tem que estar. Mas, e se não estiver? E se eu for assim, incompleta, por faltar algo que não
Não deveria ter sonhado tanto. Talvez. Não consigo se quer, me arrepender de nada. Não posso mais me empolgar com coisas que antes eram tão comuns, e preciso me empolgar com o resto do mundo, pra tentar esquecer e fazer espontaneamente o que deve ser feito. Lágrimas, lágrimas, nem bastam mais. Choro até sem sentir, perceber. Por tudo, por nada. As músicas já não me fazem tão bem. Tudo em mim, nas paredes, pelas roupas, fotos, bonecas... não é mais meu. É seu. E me pedem pra que eu sorria, porque a vida, a vida é linda. E amanhã tudo pode acabar. E me falam que sou forte, sem saber nem eu quem sou. A esperança dança na corda bamba de sombrinha E em cada passo dessa linha pode se machucar...
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E u senti uma mistura de coisas ontem. Sair com você, fazendo coisas normais, pra mim sempre foi legal. Mas dentro de mim, depois de sentir tanta coisa ruim em tão pouco tempo, me deixou um pouco de medo de poder me sentir bem, ou ao menos voltar a sonhar. Simultaneamente, eu sentia que era você que estava ali, me tratando do mesmo jeito, me fazendo um bem enorme. Como eu poderia tentar ser forte ou resistir? Sou fraca demais quando o assunto é não me entregar a você. Nos conhecemos tanto, que timidez não existe mais. Há muito não existe. O ápice, você sabe qual foi. Por muitas vezes, o ápice não foi um beijo. E nem essa vez. 'Luz, ou brilho?' E meu coração disparou. 'Eu quero um Sol!'. Não, eu não chorei. Pra não perder o momento do seu sorriso estonteante na minha frente. O que achei? Achei linda, perfeita. Achei a coisa mais inusitada, agora pra sempre em você, e ao mesmo tempo impulsamente carinhosa do mundo. Um dia, talvez, (espero que não rs) você mude o significa
Fiquei um tempo pensando no que postar. Só pra representar o dia de hoje. Prefiro escrever quando for deitar. Simplesmente, hoje foi... o melhor dia normal do mundo. É. E eu te amo. Empezar desde cero!
Um medo de ficar só, um medo gigante. Sei que é absurdo, pra mim que sempre fui tão só. Conversava comigo, até hoje converso, escrevia, ainda escrevo. Mas antes, supria essa minha necessidade de gente ao meu redor. Me falta confiança em cada pessoa. Talvez confiança em mim também. Ainda estou bem. Mas tremo ao pensar que vou embora, e, tudo vai voltar como era. Sozinha ali, procurando alguém que eu possa simplesmente conversar e dizer besteiras. Besteiras que as vezes saem com minha máscara de pessoa feliz. Eu ainda vou ser muito feliz. Tenho que aprender a viver. Nem que seja como antes... O que me deixa segura, é que algumas poucas pessoas vão estar comigo, qualquer coisa, é só ligar, pra ver se passa.
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Um pouco de diversão não faz mal a ninguém. E eu sei plenamente que mesmo depois de mil bocas, aqui dentro, tudo que sinto fica intacto. Só não sei o que pode acontecer aí, com você. Se pode acabar, ou perder toda aquela coisa, que ainda não tenho o nome. D on't forget us. Please...

O dia em que eu parei de comer unha.

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Nunca imaginei que fosse escrever tudo isso aqui. Não deveria talvez. Mas agora, agora eu consigo escrever! Eu mudei. Mudei tudo. Olhando pra mim, talvez não dê para ver. Mas não sou a mesma pessoa. Talvez, ontem, fosse o pior dia da minha vida. Mas pelo menos não foi o último. Eu jurava que meu dia ontem, terminaria dentro de uma igreja, ou dentro de um hospital. Transtornada, perdendo alguém que amo, perdi meu emprego, perdi totalmente o senso. Não sei se era eu. As ruas me chamavam, eu queria correr ali. Sozinha, ou melhor, quase sozinha. Ainda não sei porque digo que estou sozinha, que sou assim. Ingrata que sou com algumas pessoas. Me perdoem, mas nisso também eu mudei. Eu consigo agora, enxergar minha vida. Meus pais, alguns amigos, além de você. Um espaço seu que ainda não tem nome, talvez nunca tenha, por ser tão complexo. Amor, amizade, irmandade, preocupação, respeito, atenção... o amor escolheu você pra mim, pra eu te mostrar o mundo, além do meu mundo, pra você simplesmente
Tento não te ligar, tento não me pronunciar, mas a dor é mais forte que tudo. Te perder pra alguém que não conheceu você a fundo durante sete meses é torturante. Eu sei quem é ele. Eu vi. Senti. Me rasga a pele, como uma navalha aos poucos, procurando o coração pra jogar ele no lixo.
Deito 2:30 da manhã. Levanto 5:45 da manhã. Olhando pro teto. Rezando. É, rezando. Não é teatro, é a vida real. Minha barriga tá doendo, vontade de vomitar. Eu ia perguntar pra você o que fazer agora. E ia falar com você mais a noite, sobre o filme que você viu no cinema e nem me contou como era. Mas você deve sair, pra não me encontrar online. Minha barriga tá doendo.
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Choveu, chove enfim. Não sei se é mais forte lá fora, ou dentro de mim. Rimou rs. Meu nariz tá entopido rs. E minha cabeça também. O dia que deu errado. Quase tudo errado. Porque eu ainda estou viva. 'Chorei, chorei, até ter dó de mim (8)'. Pelo menos eu bebi coca, conversei com a Nina (ou Clara, ainda não consigo identificar ou direfençia-las rs), ouvi Chico Buarque e ensinei Trovadorismo pra minha prima. Além disso... além disso vou trabalhar bastante, ocupar minha cabeça e experimentar um final de semana inteirinho sem celular! Eu sei que não posso comparar uma pizza com a ausência de algo bem diferente. Mas vou levando, assim, devagar, tentando respirar. Quero uma garra contra tristeza, não mais uma máscara com um sorriso ridículo. Quero encarar tudo, timtim por timtim. Falando nisso... como é que neguinho conseguiu fraudar aquele ENEM? Puta merda meu, cagou o batatal todo! Por culpa desse neguinho aê, vou trabalhar esse fim de semana TODO! E só Deus sabe quando é que vou v
Para toda via, eu tenho um blog. Não é nada concreto, nada que vá me levar a loucura, mas eu tenho um blog. Quando bate o desespero, quando preciso contar a alguém e não existe alguém, eu tenho o blog. Ele não vai ignorar minhas palavras, nem brigar pelo que penso ou sinto. O máximo que pode acontecer, é a internet cair e eu não postar, mas aí já não é culpa dele. É só mais um refúgio pra alguém que não é nada popular, e o msn não pula freneticamente quando esse alguém fica online. Msn pra que? Eu tenho um blog!