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Mostrando postagens de junho, 2015
Meu avô está aos pouco, nos deixando. Eu sei que está. Mas confesso que tenho certeza de que esse mundo não era pra ele, ele sempre mereceu muito mais. Passou por tanta coisa, e quando teve oportunidade de ser uma pessoa medíocre, ele foi simplesmente puro e amoroso. Pena que eu estou numa fase na vida, em que não consigo expressar nem um terço do que sinto. Eu voltei e, percebendo e pensando em tudo que já me aconteceu, eu acabei me prendendo nesse meu mundo onde não posso confiar em ninguém. Ou quase ninguém. E onde os momentos em que fico sozinha se dividem entre aprendendo-a-ter-amor-próprio e estou-triste-sem-ninguém-por-perto. Eu tenho meus amigos, que geralmente chamo pra fazer nada em casa, e de fato, me divirto. Mas parece que meus momentos preferidos acontecem quando fico a planejar minha próxima grande aventura, sair de novo daqui e recomeçar em outro lugar. Sozinha, ou não. Acho que vai ser melhor aprender a lidar com a saudade, do que me sentir enterrada em um lugar que
Sobre não conseguir confiar em ninguém e passar noites suando frio e deixando a mente criar todas as histórias em que estou sozinha, triste, fraca e claro, escutando todas as mentiras que alguém pode contar pra tentar manter algum sentimento bom dentro de mim. Eu só espero que isso passe. O quanto antes.