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Mostrando postagens de setembro, 2015
Isso aqui fica um tanto quanto escondido. Não sei quem lê, mas nunca quis saber, exatamente. É aqui que venho quando sinto um receio muito grande de tentar falar verbalmente, em voz alta, as coisas que sinto. É aqui onde venho quando me canso de reproduzir meus discursos solitários diários durante o banho ou no meu quarto. É que pra tudo que acontece, eu tenho uma necessidade enorme de discorrer sobre, por horas. E tanta coisa aconteceu que não tive tempo nem ouvinte. Com o tempo aprendi a gostar do silêncio, ou a deixar ele me dominar. Mas eu sei, um dia eu posso explodir por aí, tudinho de uma vez só.
It's finally over. Respirei aliviada, com uma dose de ódio misturada à frustração. Normal, normal, já até me acostumei. Não existe mesmo, nada perfeito, muito menos pra mim. (...) Foram dias difíceis e hoje eu gosto do gosto que o vento tem quando bate no meu rosto, essa sensação de liberdade que eu ainda nem sei de fato aproveitar. Eu agora tenho meu coração comigo, meio dolorido ainda por tantas quedas. E mais uma vez, disse que vou dar uma trégua. De fato, são tantos rostos lindos, tantos assuntos engraçados, aquele cheiro de corpo e cabelo e tantos beijos que eu poderia, me apaixonar no escuro outra vez. Mas algo me segura. O parapeito parece bem mais alto, e a dorzinha que ainda persiste em me lembrar da última tentativa faz com que eu recue. Acho que é para o bem. Ou então para que eu alce vôos maiores. Mais distantes. A minha vontade de permanecer aqui diminui muito... mas aproveito enquanto o samba está tocando.  Tudo ao redor parece frágil agora. Então foi o moment