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Mostrando postagens de abril, 2015
Talvez existam sim, vários pontos para dar errado. Pro meu futuro não ser simples e ser muito difícil de ser vivido em paz financeira e talvez social. Pra que meu coração se machuque cada vez mais ao longo dos anos. Ou talvez existam só mesmo as inseguranças do passado, ainda presentes. Parece bobeira, mas toda vez que que não executo alguma coisa dita simples, me lembro dos que me disseram que eu simplesmente não sabia fazer e que tinham que me ensinar, que eu não entendia nada de nada. Quando olho no espelho e não gosto do que vejo, lembro das pessoas que eu mais amava na época, me chamando de anoréxica ou simplesmente rindo e falando que minhas roupas íntimas eram compradas em lojas infantis. Também lembro hoje, de detalhes quando choro por emoção, por coisa boa ou ruim, quando durmo muito ou quando vejo que tenho poucos amigos. A gente sempre acha que relacionamentos, seja amizade ou namoro, acabam e pronto, superou. Mas a cada ano eu percebo que carrego mais e mais inseguranças
My life is about... feel useless when her face is inside the blankets and you can't touch it, when someone gives her a little plant in a vase and in the next day the same guy gives her some roses. This confused map of people who like everyone regardless gender, makes me feel afraid again. She is smart, she is pretty and those big eyes catch my soul any time she wants it. It's so easy to fall in love with her. And then, there is this guy. And that guy, and that girl. Even though she prefers skype every night to see my face, there is something screaming in my heart saying that... things are getting bigger, you'd better don't let her go.
Hoje o dia foi parado, feriado vazio e sem cor. A saudade daquela cidadezinha fria, do mato e de andar de bicicleta fez doer muito mais. A saudade daquela menina e de ficar olhando a paisagem branca da janela dela cresceu. Minha mãe me ligou e, como sempre, uma energia estranha que sempre me percorre quando isso acontece, veio me tirar um pouco a paciência. Eu não sei mais como lidar com questões tão superficiais, problemas sobre a aparência ou o status social em que nos encontramos. Mas dessa vez ela se queixou de estar fazendo aniversário com o meu pai. 25 Anos que se conheceram. Eu realmente não gosto de entrar em detalhes, de me sentir culpada por não me lembrar. É que a vida dos dois juntos já me machucou tanto, por anos a fio, que resolvi esquecer que são casados. Mas dessa vez doeu. Doeu porque eu sei o que é viver um grande amor. Eu sei o que é me entregar, me dedicar, sonhar com cada detalhe da vida à duas e sei, mais do que nunca o que é dar errado. Sei o que é ser enganada
Achei graça dos reencontros que a vida propõe, mas percebi o quanto os evito diariamente. Acho que é porque sei exatamente quem são as pessoas que evito reencontrar. Bom, a cada dia que passa, reencontrar com quem eu amo chega a ser difícil ás vezes por estar ciente do quanto cresci enquanto não via ninguém. E chegar assim, contando de como você enxerga o mundo agora pode ser sim assustador pra muita gente, mas existe esse amor que a gente sente e é o que me faz voltar e tentar outra vez e outra vez. Mas é engraçado como a vida me pega de surpresa e me mostra como as pessoas não mudam e como são capazes de tamanho desajuste. Pessoas que se misturam, como se o mundo fosse um grão de feijão e não houvesse mais do que uma dúzia de exemplares humanos. Fiquei confusa, mas mais uma vez e vi como todos se igualam quando aquele universo é tão pequeno. Mentalmente, existe uma porta de saída que traz uma nova realidade. Mas há sempre quem queira viver no mesmo ninho pra sempre, julgando quem u
Eu venho pensando em criar outro blog, deixar essa bagagem enorme de lado porque simplesmente é só um guarda tudo que criei há anos atrás. Sim, é muito, é pesado, mas não acrescenta tanto a não ser a mim mesma. E o pior é que penso que se eu divulgo esse link, existe tanta coisa velha, pesada, forte e ao mesmo tempo tão babaca que me dá preguiça de lidar com isso. Eu venho tendo tempo livre, de uma forma estranha, que me faz parecer que não estou sabendo aproveitar esse tempo. Meus trabalhos não ficam tão bons, no estágio as coisas não rendem como eu queria e na hora de sair e me divertir com amigos eu não alcanço nem um terço da diversão que gostaria. Falta algo, sempre. E por incrível que pareça, me sinto melhor quando tenho minha família e Angela comigo, de alguma forma. Então vou focando no que me faz bem e deixando o resto pra trás. Caso eu crie outro blog, provavelmente não será esse melodrama como aqui. 
Angela liga a câmera e começa a andar pelos corredores. Cumprimenta pessoas, faz elas me dizerem oi, me mostra o céu e como está o tempo, muito claro, nublado, aquela cidade pequena e fria geralmente. É tudo tão novo que não me importo de mergulhar intensamente. Eu me apaixonei e escondi de mim de forma sensata, era o melhor a fazer naquele momento. Mas, nunca tinha tido alguém tão sem medo de amar que nem ela, mesmo na incerteza do futuro. Lembramos cotidianamente de todas as festas ou dias ruins em que passamos naquela cama, nos bares, na biblioteca tentando entender artigos e projetos. Ninguém é superior a ninguém. Ninguém tem medo mais, de nada. Contamos os dias que faltam pro próximo abraço. E sinceramente, preferimos não ouvir os zumbidos estranhos que ás vezes tentam soltar. Deixa a gente ser e estar.