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Mostrando postagens de outubro, 2010
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Eu sempre soube que passaria por certas fases e certas situações. Mas ás vezes, quando a prática acontece, mexe mesmo comigo. Entrei com meu irmão mais novo na escola, já fiquei de orelhas em pé. Sei que ele sofre bullying há um tempo. Não parece ser "tão bulliyng" assim, mas eu exagero e faço questão. Porque é meu irmão. Ás vezes, sinto parte da responsabilidade sobre mim, quando conto minha idade, e a dele. Dói ver que eu não sei fazer quase nada. Duas garotas, conheço de vista, de nome, características burguesas e patrícias mirins da vida. Argumentos brilhantes também, quando o assunto é educar um garoto. Elas dão aulas de bons modos aos meninos que comem meleca. Sempre que chego, elas parecem moscas com comida. Eu sou a comida.Meu irmão se apreende. Parece querer manter certa distância entre eu e elas. Eu forço o fluxo contário. Elas de um vez, se aproximaram: - Essa é sua irmã? - É - tímido. Olhar repreensivo. - Me deixa falar com ela? - De mãos d

Tudo em excesso perde o sentido.

Eu preciso de um calendário. Um calendário. É, um calendário. Eu preciso. Calendário. Calendário. Calendário. Calendário. Ca-len-dá-rio. Ri-o. Dário. Calendário. Calendário. Calendário. Candelário. Não! Calendário. Calendário. Calendário. Eu preciso de quê? Calendário. Mas o que é mesmo um calendário? '-'
Se entrega no silêncio, com paz. Diz pra dentro como sou sua, me conte quando eu dormir. Me toma no seu colo, que me faz bem. Mas saiba que a vida, é louca. O mundo, vai e vem. Me engula quanto puder. Enquanto souber da carne, da alma. Que se entrega a você, com fervor e calma. Se quiser ou não mais puder, adormeça tudo com louvor. Mas viva com vigor, de quem lutou e viveu porque quis. Vamos lá. Com intensidade, devagar. Também é amor, também é feliz. E você será sempre, um pouquinho assim, parte de mim.
Pensando em mudar o nome daqui. Tudo em mim é egocêntrico demais. E tem que parar. Né?
Meu olfato mudou. E quem conhece sabe, se meu olfato mudar lá vem dor. Na verdade, só uma pessoa sabe dessa minha coisa de olfato mudar. E ela me ensinou que não é olfato. É o aroma do ar. Como se o ar a minha volta, mudasse o cheiro. Fica péssimo. Sinal de doença. Fica pior quando entro em contato com a água. Pois é. Mudou hoje, há pouco. Engoli duas neosaldinas assim, de súbito. Minha cabeça tremia em dores e lembranças. Me sinto suja, pela pessoa que me tornei. Eu sei que eu mudei de assunto rápido, mas antes era só um comentário. Eu tenho sido fria demais. Dura. Forte covarde, capaz de matar com palavras e seguir andando, normalmente. Sinto vergonha pro mundo e pra mim. Quero outros ares, que me tragam disposição para devorar livros e escrever bastante. Não aguento meu pai com sua língua crítica, minha mãe e o mesmo tom de voz, cobranças por estar viva. É, viva. Ainda respiro, e faço escolhas, daí me vejo como problema. Eu sei que nunca devorei livros (se eu não falasse, falariam p
Eu sei o quanto seria errado, sair correndo agora, pra chorar no seu colo. Depois de tudo que eu disse a mim mesma, seria um crime. Não é da minha natureza brincar com você. É da minha natureza, sofrer tudo sozinha. O seu, e o meu.
Debaixo d'agua quente, começava os versos. - "Eu quero é viver em paz..." - parava. Aquilo não era dela. Tentou outra vez. - Pudera eu beijar mil bocas, pra lhe provar o quanto seria superficial... Pudera provar pra mim mesma, o quanto meu corpo desprende da alma ao seu lado, e o quanto dói com lembranças, na distância de metros. - Ouvia vozes. Parou. Vai saber, se uma boca te engana menina. Vai saber se o desejo consome seu amor. Vai saber o quanto te guardam as mágoas. Vai saber se seu coração resolve adormecer solitário. Não quer se entregar por que menina? Vai saber se qualquer lábio de esquina te ilude, te leva pro fim, dizendo que é tudo. Vai saber o gosto do sexo, sem aroma doce nem puro. Vai saber quem você é menina, vai... Saiu atordoada do chuveiro. Mais gente queria entrar. Casa cheia, cabeça cheia. E um vazio. Por que a vida tinha que sacanear tanto? Vai saber...
M il abas abertas, e mil caminhos disponíveis a seguir. Toda uma vida pela frente, migalhas de merdas marcando o passado. Mas alguma coisa insiste em me manter onde estou. Que seja o melhor, que seja o melhor... Eu quero é paz. De uma vez, por todas.
Que a vida é curta a gente sabe, mas só olhando ao redor e vendo cada vez mais perto, pra começar a dar valor de verdade. Elias, Tomás, Humberto, Clarisse, Everton, Brenda, Khamyla, Karen, Rodrigo. .. Diante de fatalidades, a vida da gente parece tudo, e as brigas, as raivas são todas comparadas à merda nenhuma. Morrer, é mais do que se pensa. Pra mim, na verdade, é como alguém ir em busca de outra missão, em um outro lugar, onde eu não mais poderei vê-lo (a). Mas saber que deixam corpos intactos, da forma que mais tememos ver, principalmente os nossos, causa dor. O quanto se pode proteger uma pessoa, quando do nada podem combater sua proteção? Diante do mundo, diante de tudo, vê lá se agora, vão pensar que os entes queridos só foram cumprir uma missão noutro lugar. Pensamos em nada. Lembramos de tudo. Faz sentido morrer? Em tão pouco tempo de vida, vi amigos de escola se despedindo aos poucos, e indo embora. Sinto em parte, uma ponta de culpa, por ter sido a melhor amiga de
Não, não vai adiantar. Serão sempre os seus beijos os mais chocantes. A sua pele, a melhor pra eu tocar. Pode até se olhar no espelho, e dizer: "Mas o que é isso? Olha pra mim! Sou a última garota do mundo!". Pra mim, será sempre a primeira. E a última. Você é "a" garota. A minha. Só peço para descobrirmos o mundo juntas. Descobrir as pessoas dentro dele. Sem cobranças, a verdade já foi dita. Seremos sempre uma, para a outra. E o mundo, pra nós. Aceita?
Era pra eu decidir. Mas nenhum blog que pudesse me ajudar, teve posts novos. Ninguém me procurou demais, e fui atrás de amigo e amigo, acordando uns em casa, querendo tirar outros do trabalho. Tudo como há um ano atrás. Não vejo nada que me dê um sinal, além da saudade matando aos pouquinhos. Gasto dinheiro com nada, tentando me divertir. Digo que vou melhorar, andei sozinha acredito, por quilômetros, a pé. Meu joelho doeu, mas valeu a pena. Me sinto sozinha, mas ás vezes é melhor do que estar com gente estranha. Gente que pode me ver só como um pedaço de carne. Conversando com alguém, só depois de eu explicar e explicar, ela entendeu: eu procurava uma amiga. Amiga. Nada mais. Pode ser? Não que eu não tenha. Eu tenho. Mas ás vezes, acho que eles (que são poucos) já estão meio fartos da mesma história. De mim, também. No desespero, eu falo tanto! Eu consigo confundir o meu próprio nome, com o dela, cerca de duas vezes ao dia. Eu passei por lojas, eu cantei músicas que odeio... é, acho
Vai me fuzilando ouvir a voz fraca no celular. Vai me matando aos poucos, sentir que no fundo, eu quero, mas é como se não pudesse. Sinto em parte, indiferença. Não sei se vem do cansaço, dessa luta por um dia de paz plena, sem mentiras nem segredos, se vem do sábado com o céu lindo (realmente, você tinha razão). Não sei. Não quero ninguém me lambendo a boca, e me enchendo de elogios a não ser você. Não penso em ficar famosa também. Não, não sou exibicionista. Até muito quieta, na minha. Me chamavam de autista lembra? Mas e aí? A vida que a gente leva, leva a gente pra onde? Carros e pessoas vendo lágrimas, ouvindo gritos? Ciúmes do chão que se pisa, lembranças de dias infelizes? A dor de sentir fraqueza, ou melhor, não sentir nada, estar anestesiada? Minha carne precisa de socos, pontapés. Não por desmerecimento do melhor. Lembra do susto que pedi? Me deu. Mas não era desse que eu estava falando. Eu estava falando de me olhar nos olhos, e planejar essa rotina maluca que me tira o
Trilho minha história, da melhor forma possível. E amo, detalhá-la pouco a pouco, mas pra mim mesma, trancada num quarto. Quantas vezes eu saí de casa na fuga por medo de ser machucada? Ou mesmo o medo de zombarem dos meus sonhos? Metas, ou seja lá o que for. E quantas vezes eu sonhei sozinha, acreditando ter alguém do meu lado? Quantas vezes, tive a oportunidade de apenas me satisfazer comendo, bebendo em outras bocas, vivendo como qualquer mero mortal-infiel? Não o fiz. Graças à não sei mais o quê. Uma mistura de amor, por mim, pelo outro. De fidelidade. De personalidade. De entrega. E mesmo que não pareça, de intensidade também. Mas aí, olha a merda que fiz. Erro nº 3. Remoer as merdas do passado, sem conseguir viver intensamente, me entregar, sem poder fugir dos gritos dos pesadelos, sem poder mesmo sonhar.
Meus erros listados. Nº 1. Depositar 99,9% da felicidade em alguém. Nº 2. Idealizar um relacionamento como conto de fadas.
O chão despedaçando, eu só queria um lugar pra me segurar. Eu tenho a infeliz mania, de dizer que não sofro, não sinto mais. E não sinto mesmo. Estacionou-se todos os sentimentos por aqui, perto do coração e a vontade de vomitar me enjoa só de pensar. Tranquei meu quarto, minh'alma. Me fecho em lágrimas e nem se meus braços se cortarem com tudo que puder encontrar, a dor troca de lugar. É bem no coração. Eu não vou contar o que quero. Não vou contar nada, a ninguém. Vontade de me deitar num rio, raso, que possa me levar. Que me leve pra bem longe, longe de tudo. Mas que na volta, eu tenha um chão firme a que pisar. Firme, bem firme, e se possível, coberto de flores. Eu não posso mais pensar em pedras e espinhos. Mesmo que eles voltem a me machucar. Oscilo entre o bem e o mal, entre o alívio de saber agora, da verdade e da dor imensa de lembrar dos rostos gargalhando ao meu redor. Da dor que senti por meses por tanta inconsequência. Tantos chãos despedaçando, por vezes e eu, hoje, l
Necessária solidão que se faz presente, dentro de mim. Dói, mas é preciso. Não entendo meus erros, não vejo mais erros em lugar algum. É tudo tão pequeno. Ao redor, ficam sem graça, as cores. Eu queria um pouco mais de paz. Com mais intensidade. Eu sei do que preciso. Chorar. Sozinha. Até chegar o dia em que eu te ame, sem precisar passar por cima da dor.
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Existem coisas que acontecem bem a minha frente, e eu acabo me perguntando o sentido e o porquê delas. Depois de um ano e meio, meu quarto está vazio, somente alguns violões, bolsas e o computador, tocando "Sereníssima". Parece pouco tempo, eu sei. Mas nunca, antes, vivi tanta coisa diferente na minha vida inteira, dentro de um quarto como esse. Brigas, a solidão necessária, a solidão covarde, a angústia, a alegria também com suas respetictivas raízes, desejo, planos e virtudes pelas paredes. Meu irmão, que hoje faz nove anos se senta noutro canto e toca violão. Sabe, eu gosto da minha história. Desse bocado de merda que já aconteceu também, afinal, tudo está mais ou menos ok agora. Amo minhas voltas por cima, minhas renovações, minhas lágrimas de alívio, meus gritos de desejo, minha entrega complicada e sempre extremista. Mas, voltando às coisas que acontecem, sei que ficou vago, vou explicar. Sempre amei o jardim dessa casa que hoje deixo. Era o que mais me curava na