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Mostrando postagens de março, 2014
Dormi tanto que me senti culpada. Estou naquele spring break da realidade, fugindo totalmente das expectativas de quem pensa que é só ir pra Cancún curtir as praias infestadas de festas com muito álcool e gente semi nua. Mas hoje quis revolucionar  a minha vida. Faltando quatro dias pro lindo break acabar, eu resolvi conhecer a academia da universidade, depois de apenas sete meses aqui. E nem foi tão ruim. E nem doeu tanto. E voltei pra casa e desenhei. E agora estou a ouvir o podcast da Priscilla, no  DUPA , blog que leio desde quase sempre. Ela é ariana como essa que vos fala. Por essas e outras, eu curto o blog (só uma dica). Sinto que esse ano será, aliás já é um dos mais intrigantes e introspectivos anos da minha vida. Porque passo madrugadas pensando em cada detalhe do que aconteceu ou que planejo que aconteça. E isso tem gerado em mim, posts como o último aí. Sim, parece exagero, mas é que enquanto tantas pessoas saem do país e parecem perder o controle de tudo na vida, eu
Eu, sempre em busca de arrancar todos os espinhos que a vida e outras pessoas enfiaram em quem amo, fico nessa tentativa de querer mudar a vida delas. Dela. Embora tanto amor eu sempre tive, tive que andar com calma, tive que saber ser discreta, amar baixinho. Ela, no entanto, só precisou se conter quando mal percebeu o que havia acontecido. Uma paixão tomou conta e ela ainda estava ali, tentando negar carinhos meus. Ao longo de toda essa história, eu hoje venho nesse momento que a tensão pré menstrual me domina dizer o quanto é doloroso não ter sido pra ela, o que ela foi sempre pra mim. O negar do sentimento. A demora pra responder. As desculpas por não amar. A admiração contida. A vergonha pela idade. A diversão em me comparar. As risadas por minhas fases. As velhas histórias que ouvi. As velhas histórias de novo. As mulheres que conheci sem ver. As fortes admirações. O culto ao glorioso passado. A decepção com o presente. Os velhos amigos. A grande e gloriosa lista. As preferênci
Embora toda a distância, embora toda história e todo o tempo. Embora toda a diferença, toda a angústia e mesmo sem entender. Embora todas as quedas, não confianças e silêncios. Eu espero que encontre um bom lugar em que se sinta bem, e que comece um bom livro, daquele que disse um dia que escreveria. 
Por longos meses foi, é, e ainda será uma espécie de lembrança do que eu vivi com ela. A Ana que eu beijei, que eu quis e por tanto tempo quis com medo. Fico a espreita de um novo grande momento e mesmo que eu tenha, aprendi a quase um ano que, viver o momento é muito melhor que apenas memorizá-lo para que se transforme em foto ou texto. Quem me conhece bem, sabe que minha memória deixa tanto a desejar que já não peço mais perdão por falhas de esquecimento, datas, aniversários. Mas uma coisa, algumas coisas acontecem tão recorrentemente que me arrebatam. É como se eu fosse alguém que, mesmo sem tão boa memória, conseguisse progredir pelo motivo de repetição de acontecimentos.  Todos os dias a Ana me faz sorrir. E me manda mensagens que, mesmo sendo tão somente engraçadas, esconde tanta ternura ao fundo que só quem a conhece consegue entender. Ela tem uma paciência que é claro, vem do amor que sente. Mas por tantos momentos me perguntei se não seria um sacrifício estar comigo, algué
Não sei quando foi que comecei a ver poder em cabelos. Mas desde então, me sinto pressionada a não mudar nem encurtar os meus. Desde um certo momento, momento que nem sei exatamente quando foi, me senti regredir. Um tanto a gente cresce e se mantém conservadora, que meus estudos e vontades de conhecer um outro mundo me deixam perdida. Meus cabelos se mantêm intactos, crescendo, querendo arrastar ao chão. Sempre os vi como uma máscara bonita pro meu rosto quando não resplendecesse felicidade. E venho então, deixando ele crescer por longos seis, sete meses. Mas vejo hoje toda essa luta pra não me tornar a mesma pessoas que meus pais são, ter a mesma ideia nova, que atrofia no primeiro enfrentamento. Dos cabelos longos, das roupas formais, dos objetivos a ser "alguém na vida", na procura do apartamento, na busca de um futuro promissor, no fechar os olhos para o que dizem na Tv, nos jornais, onde for. Ás vezes, parece não haver outro caminho a existir. E por mais que eu tenha p