Dormi tanto que me senti culpada. Estou naquele spring break da realidade, fugindo totalmente das expectativas de quem pensa que é só ir pra Cancún curtir as praias infestadas de festas com muito álcool e gente semi nua. Mas hoje quis revolucionar  a minha vida. Faltando quatro dias pro lindo break acabar, eu resolvi conhecer a academia da universidade, depois de apenas sete meses aqui. E nem foi tão ruim. E nem doeu tanto. E voltei pra casa e desenhei. E agora estou a ouvir o podcast da Priscilla, no DUPA, blog que leio desde quase sempre. Ela é ariana como essa que vos fala. Por essas e outras, eu curto o blog (só uma dica).

Sinto que esse ano será, aliás já é um dos mais intrigantes e introspectivos anos da minha vida. Porque passo madrugadas pensando em cada detalhe do que aconteceu ou que planejo que aconteça. E isso tem gerado em mim, posts como o último aí. Sim, parece exagero, mas é que enquanto tantas pessoas saem do país e parecem perder o controle de tudo na vida, eu quero mais e mais controle. Detalhadamente, eu acabo gastando muito tempo sozinha, querendo crescer e analisando cada passo que dou por aqui. 

Como acordar me sentindo culpada por ter dormido demais, analisar meus passos aqui, querer o controle de tudo que acontece comigo, pessoalmente e profissionalmente falando, eu passo por algo que não é e nunca foi novidade pra mim. O medo de estar perdendo alguma coisa. Li sobre isso outro dia, em um outro blog e é exatamente isso. Se eu não estivesse aqui, sentiria o peso de perder uma experiência fantástica. Mas estando aqui, me vejo perdendo mil coisas no Brasil. Daí é isso, esse blog se transforma num mural de lamentações todo santo mês. E acho que já se foi a época em que eu tentava escrever de forma a escolher as palavras certas. Aliás, acho que não deve existir muito bem essa coisa de palavras certas. 

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