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Mostrando postagens de dezembro, 2015
Hoje é um desses dias em que, não consegui nenhuma desculpa para sair de casa, mesmo sendo sexta, mesmo eu ganhando uma entrada para uma festa um tanto gay na boate, mesmo que um amigo que adoro está no bar esperando que eu apareça. Não consigo sair porque mesmo que doa, preciso ficar sozinha, sem aquele monte de trabalhos que me ocupa a cabeça o ano inteiro e me faz esquecer toda a verdade que sinto.  Tudo bem, fim de ano sempre me emociona mesmo. Eu sinto saudades da minha infância, e agora mais do meu avô. Sinto saudades mas sempre gostei das mudanças. Mas dessa vez as coisas estão fortes, profundas, verdadeiras. Hoje eu li mais um relato de relacionamento abusivo, aliás, nem sei se aquele outro relato era de fato abusivo, mas me marcou muito por ser de alguém que conheço. E mais tarde, achei essa notícia . Ler o que a Poanka escreveu, eu não sei porque hoje, porque agora, mas doeu demais. Eu não me aguentei e chorei mais uma vez, mesmo que tudo tenha acontecido há mais de qua
A sensação de estar atravessando uma ponte e não chegar no destino desejado nunca cessa. E sempre achei isso um tanto bom. Tantas decepções com as pessoas ao redor me deixou dura, com medo de certezas e fixações. Prefiro o temporário, o que muda, o que deixa eu me mover do lugar. Sinto saudades do que passou, confesso. E uma vez ou outra vendo as fotos, eu não consigo me segurar. Dá vontade de pegar no telefone e ligar pros amigos, para perguntar o óbvio, por que será que acabou, por que tão longe, por que não dá pra voltar… E questiono se realmente esqueci toda aquela última história que me carregou até minha última pequena grande decepção no amor. Isso acontece ás vezes nos domingos em que não me ocupo muito. A mente para e pensa. Mas voltando à ponte, no meio do caminho, uma pessoa chegou. E todo mundo sempre vem com aquela voz de cansada das minhas histórias, da minha vida. Mas é a verdade. E eu não nego que tive medo, que tenho medo, que fico feliz, que me esfria a barri