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Mostrando postagens de dezembro, 2011
Me coloca nessa garupa, e pedala o mais rápido que conseguir? Prometo segurar forte. E a visão daqui é esplêndida com esse seu cabelo ao vento. Mas vamos, que minha vontade de fugir aumenta a cada segundo mais.
(...) Mas é possível que um pedaço de alma/papel jogado no chão, seja totalmente desamassado, colado e será possível mesmo fazer com que os pesadelos vão embora?
Os últimos trezentos e sessenta dias que passaram, acabam hoje se resumindo, em minha mente, em palavras clichês. Ela. Elas. Amor. Mas tudo de uma forma tão nova, que me sinto estranha em descrever. Um amor que há pouco virou fantasma, ás vezes me atormenta pela janela do quarto. Em certas noites, em pesadelos. Dói pensar dessa maneira. Mas entre carinhos, os gritos, as abraços e o sufoco. Era entre a proteção e entre bofetões. Era entre sonho e pesadelo, uma doença, um vício. Entre seu desprezo ou cobrança, eu sei que amei com tudo, exatamente tudo que eu tinha. Eu menti para esconder minha tristeza, e deixar tudo mais alegre. Eu escondi do mundo minha angústia e minhas mãos trêmulas pós brigas. Simplesmente fechava os olhos e dizia que iria dar conta até ser mais feliz. Mas daí o fantasma se acostumou com tal vida. Ou morte. Não sei bem. Entre traições, abandonos. Entre confissões sobre seus outros beijos, separados por longas vírgulas e gargalhadas debochadas do meu rosto já cansad
De longe, aquele olhar forte me atraía. De perto, percebi o quanto o olhar era frágil. Foi o estopim magnético.
" Que é pra esquecer de uma só vez Que este castelo só me prendeu, viu? Mas o universo hoje se expandiu E aqui de dentro a porta se abriu."
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" Stop there and let me correct it I wanna live a life from a new perspective."
Sobre todas as coisas, requisitos e lembretes e aconselhamentos que dizem como não se apegar, todos falhos. Sem planos para hoje, para amanhã ou para um futuro distante, sinto que a minha vida tem muito mais a surpreender. Um desapego total do máximo passado obscuro, com cheiro forte demais, e cenas que obstruíam  meus possíveis sorrisos e entrega, agora é acordar e me lembrar dos feitos de hoje. Nada de fugir desse polêmico fato, de onde estou e com quem estou, afinal, vai tudo muito bem, obrigada! Melhor ainda é entender, lá no fundo da mente, que só eu não enxergava a luz, não entendia motivos, fatos obscuros, obscenos, trágicos, falsos e fúteis do lugar onde eu estava. Minha alma é tão maior do que tudo isso, sem pretensões, mesmo que já me mostre assim, mas qualquer alma que procura verdadeiramente paz é maior do que tudo isso. A cada fato vago na minha mente, eu me sento e espero. Logo vem uma explicação tão plausível que deixa tudo nítido, claro, mesmo que machuque um pouqui
Eu adoro sua bicicleta. A cor, os detalhes. E adoro cada trajeto que ela faz. Quando me coloca na garupa, me pede pra segurar firme, porque estarei mais segura assim, eu sinto o vento bater forte em mim. E olha, em você deve ser até mais forte não é? Em todas as curvas acentuadas, malucas e nessas ruas esburacadas chega a ser engraçado quase cair. Eu só temo uma coisa. É você quem tá na frente, e se um dia a gente desequilibrar... tenho medo de que machuque mais do que eu. 
E aí, com certas frases engraçadas, sinceras e talvez até menos sensatas do que antes, me injeta ânimo. Me acalma o corpo, respiro fundo por vezes. Que mesmo que vá embora, eu não perca nada, nem ninguém. Já chega das pessoas que me acalmavam serem arrastadas por frases mal ditas.
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No máximo te devoro. No mínimo eu enlouqueço. No máximo me contorço. No mínimo procuro os olhos. No máximo me embriago. No mínimo, aperto forte a mão. 
São essas perfeitas noites de chuva, mês de dezembro em que a nostalgia vem com mais força do que o normal, é que me pego tentando fazer uma coisa que não consigo (e que quero, logo!) : chorar. Parece idiota, mas talvez foram os seis meses talvez mais loucos da minha vida, esses últimos. Tomei decisões que nunca imaginaria tomar. Me machuquei. Dei um basta no sofrimento. Machuquei duas pessoas. Tentei reaver. Não adianta. Nunca adianta. Claro que não quero odiar ninguém. Nunca quis causar dor. Mas é que depois de doer tanto em mim, eu tinha que fazer parar aqui dentro primeiro. E essa minha mania de fazer e não sentir exatamente tudo o que devia, me deixa engasgada hoje. Com uma dor estranha, querendo me dominar. E eu já não sei se corro mais uma vez, ou se fico, pra lavar a alma e me renovar (Se é que isso vá acontecer).
Pega esse rótulo em cima da estante, aquele troféu que você ganhou a um tempo, mas se quer teve o trabalho de limpar e deixá-lo brilhando e joga logo no lixo. Pega esses nomes que saem tão fáceis da boca, amizade, amor da minha vida, melhor amigo, e engula todos. Não movem a vida. Enganam tão fácil. Engana-se tão fácil. E não fazem por onde. Não mostram quem são, se somente for aí, da boca pra fora.
Ontem parei pra perceber. Minhas unhas crescem continuamente, parei de roer. Não há mais ansiedade, nem estresse que cause tantos machucados na minha boca, nas minhas mãos. Meus dedos nem sangram mais. Meu cabelo voltou a ficar de bem. Eu voltei a comer normalmente, e não sinto mais dores no estômago. Meus trabalhos foram todos feitos. Eu sinto sono, fome, medo, carinho, alegria, raiva, tesão, euforia. Viva, finalmente mais viva.
Esse brainstorm de sensações que me deixa incontrolável. Chove cheiro, cenas e palavras. E eu piso no freio só pra não acabar tão rápido.
Eu fico brincando que nem criança, beirando as janelas desse arranha céu. Tem dias que me pego correndo pelos corredores, como quem junta forças e impulsos para pular em algum lugar. Do colchão, eu pulo pro chão. Das cadeiras, pro sofá. Mas aí, algo lá embaixo me atrai tanto... Eu juro que me excito com o vento forte, a adrenalina incrível. Chego a pulsar inteira por tudo isso. E tem dias... ah, tem dias que eu quase me vejo lá embaixo.
Sobre deitar a cabeça no travesseiro e despertar atrasada pra vida eu sei. Me serviu um tanto ficar assim. Mas tenho dito: tudo em excesso faz mal, e eu preciso começar a sentir as coisas, de verdade. Que sejam boas e eu me entrego sem medo. Ou às ruins, pra eu chorar finalmente.