Eu fico brincando que nem criança, beirando as janelas desse arranha céu. Tem dias que me pego correndo pelos corredores, como quem junta forças e impulsos para pular em algum lugar. Do colchão, eu pulo pro chão. Das cadeiras, pro sofá. Mas aí, algo lá embaixo me atrai tanto... Eu juro que me excito com o vento forte, a adrenalina incrível. Chego a pulsar inteira por tudo isso. E tem dias... ah, tem dias que eu quase me vejo lá embaixo.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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