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Mostrando postagens de novembro, 2013
Há tempos que venho deitando pra dormir e antes disso me lembro que lá se foi mais um dia que esqueci de contar da minha nova mania. Talvez nem seja ainda uma nova mania, já que caio em contradição quando falo da falta de tempo, mas sinceramente venho tentando, aos poucos, aprender a perder tempo. Sim, perder tempo. Me lembro de julho desse ano, quando participei de uma oficina, o " trajeto do afeto ". Me lembro que foram dias de muita calma e mais um daqueles dias que eu aprendo um monte de coisas enquanto algumas pessoas resumiam em apenas fazer barquinhos de papel. Dentre tantas coisas legais e pessoas diferentes, me lembro bem de uma parte em que distribuímos dicas uns aos outros e em um dos papéis pra mim veio "perder tempo". Pra mim, ariana, impulsiva, com pressa até sem saber o motivo e sempre tão ansiosa (voltei a roer as unhas) aquilo não devia nunca ser uma dica. Mas era. E ali fiquei pensando, no que devia fazer sentido pra alguém que tantas vezes chora
Algumas pessoas são como lares. Eu concluí mas ainda não vi a totalidade disso como uma coisa boa. Me sinto sem um lar físico, me mudando de lugar sempre em uma eterna adaptação que hoje entendo, é da minha mente ao que realmente sou e o que faço. Não importa tanto o lugar, eu sinto falta do que não tenho. E aí, abraços podem abrigar, palavras podem proteger. Do frio, da saudade, de um possível sentimento de abandono, coisas que lares costumam fazer. Então, pessoas podem ser como lares. Nem todas, mas podem. Talvez por uma questão de responsabilidade, nem todo mundo quer ser o lar de alguém. E também talvez o correto e auto suficiente modo de viver seria que cada pessoa, fosse seu próprio lar. Não duvido que muitas pessoas são. Que trocam de ambiente a qualquer instante mas que sorriem embora sintam as mudanças na pele, que não precisam de ninguém a não ser elas mesmas. Que carregam junto a elas toda a bagagem necessária sem deixar rastros de dependência a lugar algum. Talvez ser o m
  Ainda existe uma estranha mania de pensar e questionar se ando aproveitando o espaço e o tempo da maneira certa. Para alguém que sempre controlou tudo o tempo todo, não é de se admirar. Espero a resposta, de quanto o psicólogo poderá me atender. Mais uma hora de contato por câmera, por semana ou mês.       De fato, chegar aqui foi bom, engraçado e vez ou outra fica triste com ou sem motivos. Mas sinceramente os problemas crescem aqui dentro, e poucas vezes me dei conta de soluções para cortar o mal pela raiz, mesmo que ainda assim não seja tão simples. Dividir o quarto com uma muçulmana, um grupo com pessoas machistas, as viagens programadas com muita gente que ando tentando saber conviver são coisas pequenininhas. Mas ando lendo mais, entendendo um pouco melhor do mundo. E não me entrego fácil aos mundos alheios, não aceito opiniões fracas e preconceituosas, não saio do meu casulo para sentir meu tempo perdido.  Por hora, a noite chega muito rápido, e eu conse
Todas as coisas podem mudar se o dia promete sol. E cumpre.
Yui disse que entendia tudo, do início ao fim com meu inglês meia boca. Eu disse alguma coisa como não saber onde é minha casa. Ela sorriu. Disse que por isso, ás vezes é normal me sentir sozinha. Ela fez que sim, com a cabeça. I know, everything . A gente é forte, né? Ahan . 
Eu tenho medo de quase tudo. O tempo todo. Para cada sonho, um porém. E a cada vitória (sempre inesperada) um medo do fim. Mas não adianta, não dá pra falar muito tempo sobre isso. Não sei viver como os outros.