Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2009
Os dias normais são sempre bons. Eu vejo que são porque não existem o ápice esperado dia. E quando você vê, ele passou! E quando você percebe, está deitada na cama com saudade de alguém. É, pensando bem não é lá tão bom assim. Mas eu ainda consigo ver a semana quase da mesma forma que via há anos atrás. Você acorda na segunda, pensando no que vai ser bom na semana, mesmo quando essa coisa boa esteja lá no sábado ou domingo. Porque afinal, vai chegar! E de quebra, pode ser que algo bom, ou melhor do que esperava, aconteça no meio da semana! Hehe, aprenda. Eita jogo do contente!

"

Imagem
Meu amor,os ônibus estão em chamas, tem gente pegando fogo. Meu amor, quando chove no verão, sempre tem desabamento. Meu amor, de onde vem a ignorância, dentro dessa confusão? Meu amor, enquanto isso no congresso, eles roubam o país... Enquanto houver desigualdades, não dormiremos em paz."

Escutando RBD rs.

Belo Horizonte parece querer explodir de calor. Logo no dia em que não trabalhei, porque só amanhã enfrento um novo emprego. Dia de calor, me deu uma nostalgia infernal. Geralmente tenho isso no mês de novembro, quando vejo como o ano passou rápido. Mas dessa vez, veio mais cedo. Fiquei me lembrando que há um ano atrás, eu estava desesperada por arrebentar a conta de telefone da minha mãe, sem ela ter idéia, por alguém que nem sei de onde surgiu. Saía todo fim de semana, várias histórias pra contar. Uma turma que se entrelaçava, quase não brigava e eu pagava pra ver o final de cada um. Aí descobri que não havia final, assim. Mas o que acontece é que aos poucos, as coisas e as pessoas vão ficando distantes. Karol, Nanda, Thaís, Luíza, Vinícius vagaba, Vinícius, Vítor, Daniel, alguns da escola tipo Fael, Aninha, Poliana Aline, Yasmim, da rua, da internet como a Mari, a Isa Pavan, a Rosie, Otávio, gente que nem sei o nome! Gente que sinto falta o tempo todo, mesmo sabendo que aquele tempo
Imagem
V ai, me fala alguma coisa pra eu postar no blog! Diz! Vai! Deitada num forro de mesa comprado há minutos naquela loja hiper pop, lotada em frente à feira hippie, em cima da grama, com aquele céu todo pra nós, flores pra todo lado, e até um riacho fazendo um barulinho bom ali do lado. Sem levar em consideração que um senhor disse que aquela água do tal riacho era a mesma do hospital lá de fora, a gente até molhou os pés enquanto eu gritava de nojo das peles de lodo que tinham pelas pedras. Cômico sim, mas foi o dia mais lindo! Só não conto nada da noite porque aí já é demais! Mas é incrível como nesses dias, consigo enxergar o meu novo lar. Minha nova medonha e linda cidade, cheia de perigo, mas de coisa boa também. Me senti a pessoa mais feliz do mundo conversando com você às 11 da noite, num ponto de ônibus qualquer enquanto um bêbado tentava fazer um conserto de jazz, imitando um saxofone com a própria boca! Minha sonolenta jornada, eu realmente fico estranha quando iso acontece. Vo

Isso foi há uma semana '-'

A cada vez que tenho que permanecer num lugar onde o pagode e o sertanejo são fortes e relevantes, me dá uma vontadezinha de fugir. Dormi, apaguei essa tarde. Como se eu não dormisse há anos. Enquanto casos sobre casais que nem ainda são casais, mas que pretendem ser, surgiam lá fora. Me senti uma bolha, pra variar. Nada como uma cama pra mim não? Eu ainda escutava o pagode no fundo, mas o sono foi mais forte. Voltei pra casa numa 'longa viagem', junto com gente de todo tipo, mas todos com cara de cansados. Isso é domingo! Fim de domingo, lá vem segunda. Pelo menos não tem sertanejo nem pagode.
Eu sei que é meu primeiro emprego e não posso ficar falando demais. Mas sim, estão sendo incríveis meus sábados com minha peculiar frase: Bom dia, o senhor já possui o cartão C&A? Não? Me empresta sua identidade, CPF e cartão de crédito?. Sim, estou sendo irônica. Porque quando me respondem: Esse cartão só me dá dor de cabeça!, ou Odeio cartões!, ou ainda Nem precisa me dizer! eu ainda completo minha frase sorrindo peculiarmente: Boas compras senhor! Me sinto incrível, quando vejo que paereço mesmo um robô. Vejo que sim, sirvo pra fingir que estou bem. Isso é uma vantagem e tanto! Um produto pode valer muito mais do que eu, com minhas singelas frases bem feitas (copiadas). Talvez eu tenha nascido pra... escrever sobre coisas inúteis. Porque trato a partir de hoje, meus dias e meu lugar de trabalho, como um campo pra imaginação, e quero sim, reparar e estudar cada cliente. Das senhoras sem educação que brigam e gritam, até as velhinhas carentes que me contam toda sua vida em minutos
Any, Carolinda, Táta, Ponchito, Karol, Clarinha, Cuêlo, Bailarina, o Tigre... toda e qualquer forma de te encontrar. A cada passo, um me lembra de uma cena, você. A cada detalhe, uma mania. São os amigos que eu precisava. Não tão ambulantes assim, mas você me deu.
Any, Carolinda, Táta, Ponchito, Karol, Clarinha, Cuêlo, Bailarina... olham pra mim e perguntam o que se passa. Pena, eu não consigo falar com eles. Eles não me entendem hoje, porque parece que fugiu isso de mim, não consigo entendê-los também. Mas escutam.
Voltei andando pela rua, com medo. De tudo, de todos. Com uma fome que não existe, com pressa e triste, não podia falar com você. Pra mim, era assim. Veio uma lembrança. Meu último dia em Sete Lagoas. Ainda com a incerteza de estar fazendo o certo, saí enfrentando muros e opniões. Um dia antes, te entreguei uma carta, como qualquer outra, mas com um desafio, que talvez mudou minha vida. Até a hora de ir, nada de resposta. Lembro até de suas ironias, deboches, sem motivo, comigo. Voltei triste pra casa, depois de me despedir. No meio do caminho, o telefone vibra. 'Vai dizer boa viagem!', pensei. Atendi: Oi. Disse num arrepio. 'Desafio aceito!'. Era tudo que eu precisava. E não consigo parar de chorar. Logo eu, tão insensível. Escuto todas as músicas que você pode estar escutando. A casa uma bagunça, minha cabeça a mil. Não consigo parar de comer. Quero estudar. Preciso de amigos, você, de menos gente ao redor. Me refugio em livros que não gosto, em escrever feito tola, e
Paciência, paciência, vem a mim! O mundo cheio de pressão e minha cabeça começa a ficar como um balão cheio, querendo subir... preçiso de algo pra estourar rápido, rápido, rápido! Antes que eu vá embora pra bem longe... Uma agulha por favor?
Sinto o cotidiano na pele, chego em casa e faço as mesmas coisas sempre. Conformista demais, hoje tenho vontade de pintar o meio das unhas de preto, como fazia há meses atrás. Vontade de me trancar no quarto, com a música no último volume, e escrever, e extrair de mim tudo que resta de útil, o que não deve dar lá muita coisa. Lendo um livro, deixando o estudo pra uma lida no metrô, ouvindo música durante o trabalho e constrindo um péssimo histórico de 'garota sem atenção'. Em questão de dois segundos, viajo pra bem longe, perto de você, ou pra anos atrás. Em questão de minutos, vejo como sou tosca, cada dia mais me desprezo. Em questão de horas, sinto fome, muita fome e vontade de dormir. Com os dias, vejo que pouca coisa melhora, que não correspondo às expectativas de ninguém, mesmo lembrando que só tenho que corresponder às minhas. E eu as tenho? Minha meta até outro dia era saber passar o esmalte preto sozinha, no meio da unha, pra não borrar as beiradas. Acho que cresci, e
Desci a rua com um ar de liberdade, de quem há pouco sofreu tanto, mas que acaba de ganhar forças pra continuar. Dentro de mim, uma pequena queixa, por não poder fazer melhor, mais e poder ficar com você dentro do bolso. Perdi o sentido do lado da rua, olhando pro céu, tentando achar uma estrela cadente. 'Eu quero tanto fazer um pedido' pensei. Mas depois de não encontrar nenhuma, não me esquentei. As coisas já estavam boas demais, pra melhorar assim. Sorri sozinha., meio boba. Passei a mão pelo meu rosto, sentindo o cheiro do perfume. Agora, vejo porque muitas vezes, não consigo mostrar a força do que sinto. É quase intorpecente, isso que me preenche. Não tenho tempo, nem consigo tentar te mostrar, a não ser aos impulsos nervosos de um gritos pela rua. Mas ainda sim, vou conseguir. Minha madrugada vai ser lembrar dos peixes, da lagartixa e da barata! E de cada reação sua em cada situação. Vou dormir sorrindo. Por dentro, a imensidão de um amor, que sinto com tanta força e cres
Vontade de atualizar isso aqui com algo criativo '-'

Táta

Me olha de longe, tentando dizer que vai ficar tudo bem, logo. Eu ainda com sono, fico lembrando de como ganhei ela, e que não queria rasgar o papel. O som me deixa feliz, contente e ao mesmo tempo com saudade. Não quero que acabe nunca, toda essa sensação. Táta sorri e me contagia! É tão igual a você, que preenche parte do meu coração.
Seis de setembro de dois mil e nove. Eu peguei meu medo guardado no bolso e joguei em cima da minha cabeça, deixando cair no meu rosto, como um líquido penetrando na minha pele. Ainda ficou um resto no bolso. Mas só você viu. Você e a Táta. Chorei junto com você, e a Táta tentava acalmar a gente, cantando. É assim que eu vejo tudo. Ou uma parte. A outra parte, as bonecas me contam como é.
'Coleccionista de Canciones' Escrevi ontem, sentindo uma dor que não sabia bem de onde vinha. Deixei à mostra minha ferida, meus medos. E como faço ultimamente, me mostrei à defensiva, por ver e ouvir tanta coisa ruim. Tentei dormir, mas não podia. Dentro de mim haviam em resumo duas coisas: minha angústia de brigar tanto, todos os dias, e não conseguir entregar toda a confiança em suas mãos. E meu amor, que apesar de tudo, de todos os dias, de todas as coisas difíceis, eu sei e sempre soube que prevalece. Mesmo sabendo que tentar falar com você seria quase impossível, você diria que não ligo a mínima, que sou insensível, que sou egoísta e não acreditaria que estava um pouco mal, e que sem saber porque chorei dentro do quarto pensando no que fazer, mesmo assim tratei de tentar ver se ainda estava lá. Fui xingada, pisada, não me escutou. Me entreguei à minha frase padrão: é, tem razão. Chorando, com minha dor aumentando. Não conseguia entender porque me pedia pra te deixar. Não
Deitada na cama, com a visão meio embaçada. Uma cólica absurda, a pressão lá em baixo e começo a recaptular o que foi meu inútil dia. Ouvindo JD Natasha, como nos tempos de solidão maior, há muito não sentia isso, assim. Não podia entrar na internet, mas mesmo assim, não fiquei tão insatisfeita. Um desânimo horrendo de abrir a boca, nem pra falar. Uma vontade de chorar a cada música que começava. Saudade. Muita saudade. Você podia estar aqui, pra ver que eu sei sim chorar. Mas acho que se me ligasse, brigaria por não poder estar conversando agora. Desculpa, mais uma vez. Mas me sinto fraca, cansada. Isolada, perdida. Ainda tenho forças, eu sei. Mas tomou conta de mim, essa vontade de me enterrar em cobertores, mesmo com esse calor, e só sair se houver um sol intenso. Porque agora a noite, o céu parece vermelho. E eu não consigo ver as nossas estrelas daqui.
Tenho sentido uns arrepios ultimamente. Como calafrios pelo corpo. É tudo tão novo pra mim e tão rápido que acho que só meu corpo reage às mudanças. Rápido nada! Eu tô cansada de ficar em casa fazendo nada, com peso na consciência por não conseguir estudar sozinha e ter que esperar pra entrar na sala de aula. E, mesmo sabendo que não vai valer (quase) nada fazer cursinho, vou sim fazer. Chega logo trabalho! Me liguem pessoas, dizendo que horas devo chegar lá! Como chegar! Enfim. Enfim nada, quero falar mais. A ociosidade me deixa tão hiperativa quanto meu irmão de 13 anos, que precisou entrar pra escola com 3, por estar quase botando fogo em casa. O médico concluiu que era mais difícil ele por fogo na escola então mandou ele pra lá rs. Eu saio do lugar toda hora, não consigo me concentrar em nada que exija atenção demais. Como a cada 25 minutos (quem sabe assim ganho peso?) e me contenho a não gritar, porque minha prima não iria achar legal. Nessa mais nova mudança na minha vida (só no
'Se canta com força, com força há vida Mantenha essa chama que há em você, no peito contida'. Vai ser exatamente essa força que passarei a usar hoje. Essa tal força que contenho em mim e que não uso por medo de magoar o resto do mundo. Minha vida começa, e eu, sou a última coisa que deve ficar pra trás.
Imagem
T ratei de ouvir as músicas, de dois discos que ganhei em fevereiro, com a idiota desculpa de tentar renomear algumas que não conheço. Tão idiota a desculpa, que sabia que se não conhecia antes, não deveria conhecer agora. Ouvi, um pouco de cada uma, lembrando de cada momento que sofri num lugar bem distante. Não distante somente geograficamente, mas distante de mim. Nos dias em que me senti lá de verdade, por pouco tempo não me desesperava e iria chorar. É como se fosse uma preparação pra mim. Sofri muito. Mas nunca se sabe... pode ser que eu sofra outra vez. Então, trato de me lemrbrar que saí dali e estou onde queria estar. Mas ainda, não estou como quero. E pra conseguir... ah, pra conseguir vai haver lágrimas, talvez discórdia, não sei. Mas prefiro pensar no dia em que ouvir as músicas que escuto hoje, só pra lembrar que sofri, mas que consegui chegar.