Tratei de ouvir as músicas, de dois discos que ganhei em fevereiro, com a idiota desculpa de tentar renomear algumas que não conheço. Tão idiota a desculpa, que sabia que se não conhecia antes, não deveria conhecer agora. Ouvi, um pouco de cada uma, lembrando de cada momento que sofri num lugar bem distante. Não distante somente geograficamente, mas distante de mim. Nos dias em que me senti lá de verdade, por pouco tempo não me desesperava e iria chorar. É como se fosse uma preparação pra mim. Sofri muito. Mas nunca se sabe... pode ser que eu sofra outra vez. Então, trato de me lemrbrar que saí dali e estou onde queria estar. Mas ainda, não estou como quero. E pra conseguir... ah, pra conseguir vai haver lágrimas, talvez discórdia, não sei. Mas prefiro pensar no dia em que ouvir as músicas que escuto hoje, só pra lembrar que sofri, mas que consegui chegar.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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