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Mostrando postagens de julho, 2011
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Hometown Glory - Adele.
Erramos todos, todos os dias em busca da perfeição. Que seja um perfeito malfeitor ou um perfeito mentiroso. Que seja perfeitamente bonito. Ou perfeitamente inteligente. Sem erros. É humano, fraco e estúpido. 
Hipocrisia, oportunismo, exibicionismo. Veja bem, onde estou. Sabe bem o que eu queria agora? Uma saída. Eu estou sinceramente a cerca de dez dias segurando certas lágrimas. A presença dele, me intimida e me pressiona. Não serei perfeita, não para ele. E tentar sempre será em vão. Eu sinto tanto por eu ter crescido, mas sinto que foi útil ter maldade para enxergar suas reais intenções. É, eu poderia simplesmente dizer "essa porra de sociedade mudou você, destruiu o irmão que eu tinha". Mas deixe, deixe estar. Eu só lhe digo que dinheiro não compra o que sinto, muito menos o que sou. E que meu corpo vai debaixo pra terra e um dia só sobrarão ossos por lá, assim como os dele. Eu lhe digo mais. Nunca fui santa, nunca fomos. Mas convenhamos que genética não se nega, e conheço tão bem o truque em que se jogam pedras e escondem as mãos, que posso mostrar a sujeira nas mãos dele agora. Pode-se passar mel na boca de todos que passarem diante dele, mas alguém aí entende, quando você s
Esse gênio forte por trás de uma tal gentileza com desconhecidos. É isso que me deixa sem lugar. Eu quase nunca falo tudo que quero, com quem conheço pouco. E me parece normal ser assim. OK, eu não sou perfeita , dizia com raiva. Mas e aí, ela continuava a repetir meus erros. E completava que dizia repetidamente pra eu pensar. Já tô pensando... o quê mais? Pode falar. Xingar. É, eu sei também desse meu orgulho, ridículo. Dessa vontade imensa de me entregar a você e a todos que me rodeiam todos os dias pela casa, que se esconde e deixa apenas algumas palavras saírem sem sucesso de afeição. Pegou minha mão, saiu andando. Odeio quando me trata como filha. Não sou sua filha! Na verdade, o que sinto é o tal medo da perda. Perder você, e todos que dizem me amar por aí. De que adianta, se ninguém é pra sempre? Engoli todos esses pensamentos de uma vez. Não gosto de pensar no fim. Mas se lembre das vezes que tento manter seu olhar gigante por cima de mim, independente de onde esteja, é realm
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Aos trancos e barrancos se vai chutando lata, olhando os cantos, as esquinas, o que quer que chame a atenção. Sem intenção nenhuma de ser destacada, eu digo: vou devagar e sempre. Quem quiser se sentar num desses bancos, querendo um holofote, um megafone que vá. Minha vida é preciosa demais pra ser espalhada como o pó que alguns gostam demais. Minha vida vale bem mais, mais do que fotografias com momentos falsos, mais do que mentiras inúteis, mais do que o poder impresso em jornais ou mesmo segundos de fama ilícita, em busca de um pouco de diversão proibida. A sede que tenho é de uma vida leve, onde eu possa no meu ritmo caminhar. Não sou e nunca fui santa. Me embriago quando quero, não acredito (mais) em perfeição, como e deixo de comer quando assim meu corpo pede, e me entrego de corpo e alma a quem acredito me respeitar. Minha vida é boa demais pra ser igual a qualquer outra por aí...

Vídeo: Projeto #eusougay

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Pra quem mandou ou não as fotos (como eu que estava sem nenhuma câmera na época), está pronto o vídeo do Projeto #eusougay, e ficou lindo, diga-se de passagem. Queria muito que várias pessoas, inclusive as que dizem não gostar de gays assistissem e percebessem certas pessoas que aí estão. Casais homossexuais, amigos, famílias, cachorrinhos, casais da terceira idade heterossexuais, tudo muito colorido. Amei a trilha sonora também, ficou tudo muito leve, sem aquele apelo pesado sobre os homofóbicos. Aqui estamos nós! Acesse o tumblr do projeto: projetoeusougay.tumblr.com e mande sua foto pra lá! (Sim, as fotos continuam).
Voltou, sem querer ter tanta pretensão. Já tendo ao me ver escorrendo pelo chão, apanhou meus restos derretidos e soube bem o que fazer comigo. Não quero mais pensar que é em vão. Chega de fugir dessas cores vibrantes, dessas melodias e agora, desse perfume que me denuncia. Tudo bem, você não sabe onde chegou. Nem eu mesma sei. E quem ousar decidir onde estou e o que devo fazer, perderá toda a graça do momento.
Uma das coisas que mais tenho o pesar de calcular, é a pouca frequência que escrevo aqui. Larguei um mundo pra trás, algo que me fazia e ainda me faz tão bem. Lembro dos cadernos espalhados e lotados por sentimentos confusos, esperando o momento certo de chegar na tela. Sem querer ser clichê, já sendo, o que me movia era a solidão. Uma mistura de liberdade e abandono, as quais eu alimentava com prazer. Coisas de adolescente, como se houvessem passado tantos anos até hoje, eu digo que cresci, endureci demais, e sinto que preciso fazer um esforço enorme para voltar a sonhar. Mesmo que não se queira, a futilidade invade o caminho, por mais que se tenha sido uma pessoa leve e pura. Ah se eu pudesse voltar a ser aquela menina de antes!