Uma das coisas que mais tenho o pesar de calcular, é a pouca frequência que escrevo aqui. Larguei um mundo pra trás, algo que me fazia e ainda me faz tão bem. Lembro dos cadernos espalhados e lotados por sentimentos confusos, esperando o momento certo de chegar na tela. Sem querer ser clichê, já sendo, o que me movia era a solidão. Uma mistura de liberdade e abandono, as quais eu alimentava com prazer. Coisas de adolescente, como se houvessem passado tantos anos até hoje, eu digo que cresci, endureci demais, e sinto que preciso fazer um esforço enorme para voltar a sonhar. Mesmo que não se queira, a futilidade invade o caminho, por mais que se tenha sido uma pessoa leve e pura. Ah se eu pudesse voltar a ser aquela menina de antes!
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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