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Mostrando postagens de outubro, 2015
Me contenho diariamente, sete dias por semana e hoje, domingo, eu caí aos prantos no silêncio desse apartamento. Parece que muita coisa de um ano atrás não mudou. Fiz do meu quarto meu refúgio e fico aqui horas a fio, limpo, bagunço, decoro, choro e me irrito. Tem meses que me prometi um tempo de verdade, mas a verdade é que não sei parar de me encantar com as pessoas. Criei uma muralha dentro de mim pra que não passe de um limite, tudo que sinto. Dói, mas eu sei que é pra não doer mais depois.  Hoje o que sinto é ansiedade. Minhas unhas desapareceram. Eu cantei em voz alta, limpei a cozinha, traduzi um texto, ouvi poemas em inglês, pintei molduras de quadros, arrumei o quarto, cozinhei, me toquei inteiramente, dormi, conversei com as paredes e ainda não chegou amanhã. Eu tenho um capítulo sobre o encaixe do design e os usuários dele, mas não consigo prosseguir, pensando em me encaixar na minha própria vida. Temo ás vezes por minha sanidade. Minha paixão por estar sozinha é um ci