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Mostrando postagens de agosto, 2010
Façamos poesia com a vida, pois então. Esse negócio que só sai quando sangra aqui dentro, deve acabar, e farei de tudo para tomar as providências cabíveis. 1) Não estarei te gozando a cara amanhã. Se for pra gozar, gozo agora. Amanhã é outro dia, ainda para chegar e o gerúndio eu só uso agora. Principalmente quando o assunto é gozar. 2) Não vou ouvir a guerra da propaganda eleitoral. Procuro primeiro as fichas criminais dos candidatos, e depois vou ver 'Friends' na tevê, que me faz gargalhar com muito mais dignidade e vontade. 3) Não vou me apegar (até porque, nunca me apeguei) a rostos e corpos tão iguais e tão sem vida real, para falar de paixão, tesão e amor. Eu gosto tanto do diferente, que me chamam de anormal. Mas pra mim falta de sanidade é ser robô, boneca ou sem defeitos. 4) Não vou me calar quando (você aí) quiser. Eu não quero arrumar minha cama e quero comer o quanto puder. Quero conhecer o mundo que fica por trás do mundo, os segredos já desvendados sob os
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Moro num quarto, repleto de janelas que ficam altas. Eu até as alcanço, mas geralmente aponto muito de vez enquando em uma, ou outra. No mais,  fico à espreita de uma estrela nova no céu, deitada na cama. Me lembro da noite, última noite que faltava para o recital, e eu olhava pro céu, tentando me lembrar do início de "Via Láctea", de Olavo Bilac. Só me lembro do final, que dizia: "Pois, só quem ama, pode ouvir estrelas". Sempre fui assim. As janelas eram altas, me davam certa preguiça. E a rua, sempre teve gente demais. Gente falsa. Gente bonita e gente feliz, que chegava, mas logo ia embora. Então, eu desconhecia bruscamente a parte do poema que mais me intrigava. E intrigava, porque desconhecia. Hoje, concluí ao lado da minha pequena. Dinheiro, pouco me move. Queria hoje algum, somente pra poder dizer que tenho teto e comida. Minhas roupas são tão minhas, que me olham estranho pela rua. Quero sim, ser querida, mas nada de obssessivo, quero sempre muita verdade n
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Instantes da minha vida, os quais nunca irei me esquecer. - Fala pra Carolina, se arrumar, e descer, porque ela vai à festa com a gente. Não existe isso, de não ir porque não conviradam. A casa é minha também. Você não concorda? Vejo você curtindo a vida, tá certa... Tô esperando vocês aqui. - Tá bom, pai. - Qualquer chinelo, qualquer blusa, correr pela rua e sentir a sensação de aceitação da vida, correr pra contar as palavras, milimetricamente sensíveis, pulando de felicidade, graças a Deus, graças a Deus! Nunca nos faltou torcida, nunca nos faltou FÉ. Nada nos faltará.
Quando ela vem descendo a ladeira Ah, a gente esquece do mundo cruel Se esquece daquele gosto de fel Quando ela vem naqueles passos Como se ouvisse um samba, no espaço Da boca que brilha e me faz esquecer... Quando ela vem descendo a ladeira E eu cá embaixo a esperar Me esqueço do mundo cruel E daquele gosto de fel Do mundo que exclui e separa Os povos em dois, três ou mais Mesmo todos pedindo paz O mundo dos olhos vermelhos O mundo de poucos cabelos Pela busca do grande poder E quando ela chega bem perto Me diz que não sabe o que é certo Mas o que importa é ser bem feliz... Bem feliz...
Eu não reparava na lua. (Antes de você) E não sei onde dá a rua. (Sem você)
Pela manhã tenho sono excessivo e me emburro muito fácil. Se eu tiver tido um sonho ruim, já lhe mostro a cara para que se afaste. Qualquer tipo de alteração na sua rotina já me faz ter medo. Um medo que só você conhece e que mais ninguém vê, a cara amarrada aqui não deixa. Te faço mil perguntas no final do dia, e mostro meu egoísmo misturado num copo com saudade. Todo dia, quase a mesma coisa. Quero matar seus antigos amores, quero que percam os olhos que sejam todos perfurados. Rebolo na sua frente, pra ver o que tenho. Ou o que não tenho e acabo te fazendo rir. Choro como um bebê, porque sinto ódio quando não pode sorrir pra mim depois de um cartão antigo e idiota ser encontrado numa agendinha de garota da oitava série. Mas acabo rindo depois. Te puxo pelo cós da calça, corro atrás, se não alcançar, te puxo os cabelos, peço perdão e olho pro chão. Na festa, eu te quero sem parar. Eu peço seu cheiro o tempo todo, até fazer aquela cara e querer dançar um pouco distante. Eu sento no se