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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Relevante.

Meu pai comprou duas latas de atum, sabendo que se comprasse somente uma, eu iria 'roubá-la' pra comer com maionese. Meu pai me comprou um piercing de nariz, de ouro, disse que é pra eu tirar o do meu queixo e por o douradinho. Meu pai me mandou beijar na boca. Pra mim? É o 'pouco', que me fascina.

vinte e oito de janeiro.

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Chorando baixinho, que é pra não acordar o monstro dentro de mim. Chorando e tapando a boca, que é pra não assustar a fada dentro de mim. Chorando e me escondendo, que é pra não mostrar pra mim, que ás vezes sou fraca demais. Fraca a ponto de  ter medo do que posso sentir.
Fiquei a olhar a imensidão daquele lugar, que confesso, era bonito, luxuoso, eu só havia visto pela tevê, mas não me fazia bem. Aquela mansão, eu no jardim, só queria estar noutra casa, que fosse a dos meus pais, bem pequena. Ninguém me via, tampouco me ouvia, minha mãe me encheu de carinhos que eu não queria comprar, pelo preço ser alto demais... Meu irmão chutava uma bola no campo e, conversando sozinho e narrando o próprio jogo, dizia que o juiz mandara repetir o lance porque ele havia errado. Meu pai virava copos e me sugava com os olhos, parecia satisfeito, pois eu, estava insatisfeita. Fiquei no mesmo lugar, durante quase todo o tempo, como se não houvesse espaço que me coubesse, mesmo que aquela casa fosse enorme tanto lá fora, quanto lá dentro. Durante o dia inteiro, conversei com todos, sem olhar nos respectivos olhos. Deu no que deu. O dia, terminou em chuva.
Escuto os gritos que soltam até saliva, da boca do meu pai. Senti falta de parte (pequena parte) da minha infância, quando eu e ele, brincávamos de ninar minhas bonecas, e nos policiávamos para não falar alto dentro do quarto, 'se não, elas todas vão acordar', eu pedia. Talvez, nem ele se lembre disso. Acho que ao longo dos anos, os gritos foram tantos, que é realmente difícil, mas eu me lembrei daquelas cenas. Lembro do meu pai, bem mais humilde, sei que foi por pouco tempo, mas ele me viu brincar, correr, andar de bicicleta e sei como ele ficava feliz com isso. Mas logo, eu cresci um pouco mais, e pude entender as brigas, os motivos do gritos e dos machucados. Aos poucos, fui me fechando, num casulo que embora pequeno, era só meu, e era isso que importava. Acredito que meu pai nunca teve vontade de olhar bem fundo nos meus olhos. Ás vezes, acho que por medo, ou culpa. Ou porque nunca teve essa vontade mesmo. Talvez seja bobeira acreditar que sentiu culpa, ou prefeiriu me deix
My Heart - Paramore   ( Para ouvir ) Ei Carolina, eu sei, que nenhum texto vai mudar o que você está sentindo agora... Mas escuta pequena, escuta, me deixa limpar seu rosto, tirar essas marcas de você... Olha meu amor, eu sei, que tudo só está no começo, e quero deixar claro que não vou deixar nada pela metade. Ei Carolina, chora, que é bom, mas não chora tanto... Eu queria saber exatamente o que fazer, e a partir de agora, eu sei com mais certeza ainda, que tenho que fazer. Porque ninguém ainda te disse como seus olhos brilham, e como sua voz é linda.  Porque só agora sei dos seus sonhos e acredite minha linda, farei o que puder para que se realizem. Porque ninguém disse que você não merece essas lágrimas, Carolina, você não as merece. Me deixa te dar um abraço, porque os seus me fortalecem, e pode ser que sua dor venha para mim, porque prefiro que seja assim. Eu sei o quanto é forte, e não tenho mais medo. Eu só quero ver você sorrindo... Ei Carolina, me escuta, e me responda,
I think we have an emergency 'I think we have an emergency If you thought I'd leave , then you were wrong Cause I won't stop holding on So are you listening? So are you watching me? If you thought I'd leave, then you were wrong Cause I won't stop holding on. This is an emergency So are you listening? And I can't pretend that I don't see this it's really not your fault When no one cares to talk about it...' Chegou a minha hora, de me arriscar um pouco mais, um pouco mais, por nós.
À Ana Carolina Ferreira Lima      - O primeiro com destinatário bem direto. Porque quase tudo aqui, tem esse nome, essa pessoa. -Meu erro, foi deixar você me conhecer a esse ponto! Claro que não! Não foi erro, se me ama, teria sim que me deixar saber! Eu não sou apenas uma boca para beijar, sou alguém pra crescer do seu lado! -Não, você não merece ficar com alguém assim... Tanto mereço, que quero, porque quero, e amo. Tanto amo, que continuarei, o quanto for necessário. Sendo ou não, uma boca para beijar, eu vou estar do seu lado menina, eu vou ficar. Ás vezes, deitada na minha cama, antes de dormir, fico tentando lembrar como tudo era antes. Haviam sim mais sorrisos, haviam mais cores em você pequena. O seu sorriso me escondia algumas coisas, haviam medos, havia desespero. E hoje fico feliz por ver o mesmo sorriso, mas por saber de tudo que havia guardado atrás dele. Todo esse tempo, eu queria mostrar à você que, em cada parte difícil, sendo o difícil que for, eu estarei no

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Nostalgia total, fiquei lembrando do que eu fazia quando o mau humor tomava conta de mim. E quando eu não tinha ninguém pra ouvir o porque ou mesmo pra escutar que sem motivo algum, eu estava me sentindo péssima. Já não basta eu ter só mais um mês pra me despedir dos amigos e do meu amor, pra depois levar mais meses ou um ano longe sozinha de tudo. Já não basta essa fraqueza depois de usar quase tudo que tinha pra ajudar quem mais precisa, ou mesmo que eu não perca ninguém e nenhum carinho. Me invade essa coisa dolorosa, um mau humor diabólico. E depois, logo, a tristeza de estar assim. Escrevo porque me sinto só. E pudera, nem minha voz ninguém quer mais escutar. Era assim há dois anos atrás, quando tudo que eu fazia era permanecer doze horas no meu quarto, alternando lágrimas e sono. Eu não sei, mas naquela época, cada lágrima me deixava mais dura e amarga, e até hoje, eu tenho marcas e deixo rastros nas pessoas que não gostam do meu jeito de ser. Têm medo, sentem nojo. Mesmo saben
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-Para Júnior Altíssimo. Resolvi me lembrar de um garoto, que conheço a tão pouco tempo, mas que conseguiu me prender com aquele jeito tão parecido ao meu. Resolvi lembrar com palavras, porque até sinto muita falta das vezes que nos encontrávamos, fosse por acaso num dia de sol. Em uma mesa de bar, podíamos ser dois casais com mais um amigo, mas não éramos. Bem, eu tinha o meu. Ou a minha. Meu par, melhor dizendo. E aos poucos, com cada pergunta e resposta num jogo, naquela feição de rosto, eu via que ele, sentia sim e via tudo muito igual a mim. E talvez, por nós sentirmos tudo tão intenso, e se não vivido, fosse realmente nada, nem lá no fundo do peito, fossemos um par confiantemente verdadeiro. Ser sensível, nos faz ir além. Não que nossos amigos não sejam sensíveis! E são muito, por serem nossos amigos. Mas um beijo, só devia ser dado ou recebido com amor, a entrega deveria acontecer ao mesmo tempo e intensidade, de ambos os lados. O amor, deveria existir com mais frequênci
Começaram alguns foguetes do lado de fora da casa. Não entendia, não me lembro de nenhum tipo de comemoração para hoje. A cada trinta segundos, estouram mais um. E mais um. E a cada foguete, vai ficando mais e mais perto de mim. E eu já não sei bem o que fazer. Não sei se corro e peço colo a ninguém, não sei se fico e deixo que os foguetes me explodam a cabeça, pra que tudo acabe de vez. Quero dormir e esquecer um pouco todos esses estouros. Porque quando durmo, eu tenho as melhores lembranças. Tenho um par de olhos brilhantes, diante do meu rosto. Não há gritos, nem aqueles dentes chamando à morte. Não há marcas, não há. Não há nada de ruim, quando eu durmo e sonho. Só estou deitada, a olhar aquele par de olhos, que me acariaciam a pele e o cabelo. Eu não quero deixar de amar, nem de viver. Eu só queria que não existissem foguetes. Ou prefiro dormir e ficar sonhando, pra sempre.
Tem dias que meu sonho é ter fotos de momentos que às vezes só me lembro com detalhes, os poucos segundos, os mais marcantes. Mas 'há pouco', percebi como um texto pode sim, parecer uma foto. Ou ser bem melhor do que uma. O que escrevo não fica estático, não é objetivo. Então, preciso me recordar de cenas, não tão velhas, mas sim, me falha a memória. Tudo para lembrar de como vale a pena continuar. Sim, vale a pena.
'Me escondi, pra não ter que ver você dizer coisas que eu não merecia ouvir era você ou eu.' Ana Carolina.

Meu primeiro beijo.

Talvez seja mesmo irônico eu postar isso aqui, depois de tanta coisa romântica, forte ou impactante. Mas esse post, seria cômico, se não fosse trágico. Eu tinha lá meus doze anos de idade, a tábua da sala, magrela de ruim, enquanto as meninas ta minha turma, chegavam na segunda-feira contando que tinham menstruado pela primeira vez. Eu sabia que a minha ia demorar olhando bem pros meus seios, e, acredito que os hormônios descontaram mesmo foi no meu cabelo que aos poucos perdeu o brilho, e no meu rosto que se encheu de espinhas, mas tudo bem. Mas até ali, eu era somente uma menina-tábua de cabelos lisos e pretos e curtos, com uma cara de boneca de olhos enormes (meu nariz tinha tamanho normal, outra coisa que os hormônios devem ter feito em mim). A não ser as novas menstruações, outro assunto que chagava às segundas era o primeiro beijo de algumas garotas. Geralmente com algum carinha lá do terceiro ano, que a maioria amava, morria e matava por ele e bem, lutava pelo menos uns seis mes
E me sinto na corda bamba todos os dias, a ponto de voltar ao ponto onde eram só lágrimas e rancor. E depois de alguns instantes e palavras, faço planos para daqui há dois anos. E descobri que depois que amei, nunca mais consegui parar.
Queria te conhecer um pouco mais, a ponto de saber exatamente o que precisa, nesse momento. Queria te entregar o mundo que precisa, pra se sentir melhor. Queria ser um pouco a luz de que precisa, ou mesmo correr atrás dela, mesmo que me cegue os olhos, pra trazer aqui, pra você. Queria ser seu otimismo, não a parte que te afunda, cada vez mais em você pessimista. Queria não só te desejar coisas como harmonia, calma, paz, determinação (que parece ter desaparecido de você) e sucesso, como queria fazer parte de tudo isso. Queria conter cada lágrima que sai de você, queria que todas essas sensações sumissem e só as coisas boas prevalecessem... e queria que se acostumasse com elas. Queria ter as respostas em mãos, nos olhos... Queria ter você do meu lado pra sempre. Queria ter tempo, ter mais vida em mim, e te entregar parte dela. Queria que visse como é, e te convencer de que sim, é perfeita pra mim. Queria que não corresse contra a luz. Queria te mostrar que daqui a alguns anos, isso será
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Podia ser eu, uma injeção de ânimo, uma força positiva, que lhe fizesse sorrir. Sorrir de verdade, por horas e por dentro, quando eu fosse embora. Quando me despeço, peço a Deus que lhe guarde e lhe proteja. Porque eu, me sinto já impotente de fazê-lo. Quase nada do que eu digo muda algo, sei que meus abraços e carinhos podem te fazer esquecer o que há de mal... mas não é bem isso que quero. Não quero que se acostume com essa dor que te faz chorar escondido de mim. Não quero que transforme tudo em ódio de quem só quer seu bem. Queria te entregar em mãos, tudo que me ofereçeu um dia. Não para devolver. Mas para mostrar como cresceu tudo aqui, e agora tenho bastante para mim e para você. Essa crença de que tudo pode melhorar e de que vamos conseguir mesmo distantes. Esse amor que eu tampouco acreditava e você conseguiu me mostrar que mesmo sem respostas sobre origem e destino, existe de verdade. Os carinhos e as pessoas em volta, onde aprendi como as necessito e como é impossível viver s
Me preservei tanto, durante tanto tempo, que hoje, acredito que foi pra te esperar. Esperar pra que você viesse, e me entregasse o amor em minhas mãos e pra que eu cuidasse e o cultivasse aqui, em mim. Com você, foi do zero, a cada toque nas mãos até os beijos e carinhos. Me preservei sem entender o que fazia, vendo todas as garotas ao meu redor e do meu convívio, sendo exploradas como bugingangas, robôs, brinquedos, livro de histórias talvez... me preservei sem entender, e explicando pra mim mesma, que era a espera de um amor, ou mesmo por ser estranha, feia ou diferente demais das outras. Me preservei, me tranquei no meu mundo por todo aquele tempo, até o dia em que você me apareceu. E nada do que outros me diziam, querendo que eu fosse uma daquelas garotas, nada me convencia. Esperei mais um pouco e tive a certeza. Era você, meu grande e verdadeiro amor. Era você, a pessoa por quem esperei todo o tempo. Tanto, que em apenas três dias, me entreguei sem pensar. Sem entender, e apenas
Vê? Minha cabeça aberta, na sua frente, entupida de merda. Olha bem, a que ponto cheguei. Vê, esse corpo estranho e nada uniforme, e as palavras que quase nunca saem nítidas. Cabelo por toda parte, e somente perguntas, sem muitas respostas ao alcançe. Antes, eu dificultava e deixava de ser clara por modismo. Gostava de ser questionada e de responder. Mas daí me viciei e hoje, simplesmente não consigo ser clara com muitas coisas. Muito menos comigo mesma. Vê? O que fui e o que sou hoje. Me sinto plantada, quase enterrada no chão, debaixo dele, não sei. Queria ter me arriscado um pouco mais. Podia talvez, ter gritado antes, ter histórias a contar. Podia ter me arriscado a sofrer mesmo, de cara ao vento, nua, ou totalmente vestida de menina má. Você tinha toda razão. Daqui a uns anos, vou dizer que... bem, eu nunca fiz nada demais.
Calada demais, eu acabo fazendo muita coisa errada. Acho que só depois de dezoito anos, estou aprendendo a falar, falar mesmo, sem ter muito onde deixar palavras para trás. Sempre há algo errado. E eu peco pelo excesso. Arranho paredes, grito, choro berrando, ou simplesmente me calo. É quando eu peço pra dar sol, porque dentro de mim, tudo fica frio e duro. Não consigo ter reação alguma a não ser sorrir e ser totalmente conveniente com a situação. Mas sei que depois de tanta frieza, vou chorar baixinho, antes de dormir, e sei, vou me arrepender. É que eu peco pelo excesso. Amo demais. Grito demais e me tranco facilmente, me desligo desse mundo. Se eu pudesse ao menos, falar...
U ma das coisas que mais espanta é a interpretação da frase: Sou lésbica, Como: Sou vulgar.
Me deitei com a cabeça pesando, parece que foi a chuva. Me agarrei ao elefantinho velho e sujo, de pano, ganhei aos meus catorze anos, é um dos meus confessionários nem tão ambulantes. Me veio um deja vu. Me senti sozinha, como nos velhos tempos. Mas não queria, nem quero mudar. Acabei me lembrando dos meus 'amigos' espalhados pelo quarto, dentro do guarda-roupas como aquele elefante. Sempre assim, eu fui. Sempre restrita à gente. Se havia gente demais, tudo que eu queria, era desaparecer. Ficar quase só. Confesso que melhorei bastante. Hoje, posso sorrir e distrubuo sorrisos por onde for. Hoje, sei da importância. Mas dentro de mim, não importa tanto. Confesso que não consigo, não consigo. É um enorme obstáculo e ainda nem me levantei pra ver o tamanho da montanha. Permaneci deitada com o elefante de pano abraçado, quase esmagado em mim. Olhei pra todas as bonecas, e tentei fazer a expressão de cada uma, no espelho. Caí em desespero. Eu tenho medo de um dia, não poder ver mais
Desci a rua, na chuva, os sapatos faziam barulho com a água que entrava e saía. Costumava melodiar com os sapatos alagados Costumava melodiar com os pingos que batiam na sombrinha Costumava pular em poças, e mesmo sentindo frio, costumava gostar Mas pensando bem, eu não gosto dessa chuva Olhei pro céu, e vi tudo vermelho... Voltei lembrando e torcendo Amanhã vai dar sol Vai dar sol Vai dar sol... Deu uma saudade de mim.
Meu corpo parece frágil, quebradiço, bem quebraidço. Minhas unhas não querem mais crescer, minhas mãos ficaram espessas e duras, e enquanto digito sinto tudo tremendo. Minhas costas doem, resultado de uma noite mal dormida, com frio e poeira ao redor. Meu olho está prestes a inchar e o outro quando se fecha, insiste em não querer abrir. Minhas pernas estão feias, cada vez mais finas e meu corpo parece nunca mais encher. Não há carne, quase. A única coisa que pesa, é a cabeça. Pesa muito. Eu bebo um chá, que carrega meu hálito, mas melhora minha garganta que quer se ressecar. Meu cabelo opaco, cansado de ficar preso, por ser mais fácil assim, desde quando me levanto da cama. Minhas espinhas são muitas, grandes, pequenas e doem todo meu rosto, me deixam triste, cabisbaixa, inquieta. Alguns fios caem da minha cabeça, de cima dos meus olhos, de dentro de mim. Não me deixe ir embora, por favor.

Marcas de um dia perfeito. O primeiro dia do ano.

Foi tudo tão simples, como são todos os primeiros dias do ano. Mas havia algo diferente. Algo totalmente em conhecimento e em contexto com meu coração. Acordei com preguiça, abri os olhos e avistei a barraca de camping, onde eu estava. Amo sentir essa sensação de quando acordar, ver que não estou em casa, embora nos últimos meses eu tenha perdido um pouco a referência de onde é minha casa. Olhei as roupas jogadas, como estava bagunçado tudo aquilo, bem a minha cara. Senti falta de algo, o que era eu bem sabia, mas nem todos os meus sentidos já haviam voltado ao normal. Dei uma volta com a cabeça, olhando o teto da barraca, virei meu corpo... foi súbito e impulsivo, meu sorriso ao ver aqueles olhos fechados, parecia que pegaram no sono havia pouco tempo. Era sim, aquela pele cor de mel, bem ali, na minha frente, parecia um sonho. E era o primeiro dia do ano, do dito, 'nosso ano'. - Bom dia amor! - disse alto, com a felicidade à flor da pele, horas depois fiquei sabendo que algu