Vai, me fala alguma coisa pra eu postar no blog! Diz! Vai!
Deitada num forro de mesa comprado há minutos naquela loja hiper pop, lotada em frente à feira hippie, em cima da grama, com aquele céu todo pra nós, flores pra todo lado, e até um riacho fazendo um barulinho bom ali do lado. Sem levar em consideração que um senhor disse que aquela água do tal riacho era a mesma do hospital lá de fora, a gente até molhou os pés enquanto eu gritava de nojo das peles de lodo que tinham pelas pedras. Cômico sim, mas foi o dia mais lindo! Só não conto nada da noite porque aí já é demais! Mas é incrível como nesses dias, consigo enxergar o meu novo lar. Minha nova medonha e linda cidade, cheia de perigo, mas de coisa boa também. Me senti a pessoa mais feliz do mundo conversando com você às 11 da noite, num ponto de ônibus qualquer enquanto um bêbado tentava fazer um conserto de jazz, imitando um saxofone com a própria boca! Minha sonolenta jornada, eu realmente fico estranha quando iso acontece. Você gritando por causa de uma abelha que andava nas minhas costas, quase fiquei amiga do inseto. Nunca tinha visto tanto lírio em tão poucos dias! Tanta flor e você correndo de medo de borboleta. Ok, não falo mais que você tem medo de borboleta. Pra compensar, posso dizer que sou nojenta com aquele lodo do riacho! Eu agora preciso lembrar de cada segundinho pra me sentir melhor. Desde a parte que lia uma revista do tal João Bidu te dizendo como ser, até a parte de conseguir um apê com uma garota com cara de velha enrugada. Que se repita, e não se acabe jamais. Daqui pra sempre, cada momento, tem que ser guardado!

Ah se todo mundo soubesse como é bom sentir o que eu sinto!

PS: Niver da Avril, há quatro anos atrás eu estava chorando por não poder ir no show dela aqui. Rs, algumas coisas passam, outras ficam pra sempre!

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