Escutando RBD rs.
Belo Horizonte parece querer explodir de calor. Logo no dia em que não trabalhei, porque só amanhã enfrento um novo emprego. Dia de calor, me deu uma nostalgia infernal. Geralmente tenho isso no mês de novembro, quando vejo como o ano passou rápido. Mas dessa vez, veio mais cedo. Fiquei me lembrando que há um ano atrás, eu estava desesperada por arrebentar a conta de telefone da minha mãe, sem ela ter idéia, por alguém que nem sei de onde surgiu. Saía todo fim de semana, várias histórias pra contar. Uma turma que se entrelaçava, quase não brigava e eu pagava pra ver o final de cada um. Aí descobri que não havia final, assim. Mas o que acontece é que aos poucos, as coisas e as pessoas vão ficando distantes. Karol, Nanda, Thaís, Luíza, Vinícius vagaba, Vinícius, Vítor, Daniel, alguns da escola tipo Fael, Aninha, Poliana Aline, Yasmim, da rua, da internet como a Mari, a Isa Pavan, a Rosie, Otávio, gente que nem sei o nome! Gente que sinto falta o tempo todo, mesmo sabendo que aquele tempo, não volta. Shows decididos em cima da hora, saídas que faziam a diferença durante a semana, o mês. Sentimentos que cresciam sem a gente ver, um bando de adolescentes que aos poucos, foram descobrindo a melhor forma de curtir a vida. Não necessariamente a mesma coisa. Dava pra eu escrever um livro, contando. Desde o dia em que saí da pacata e mórbida Paraopeba e cheguei em Sete Lagoas com a energia de quem acabava de nascer. Quando me vejo em Belo horizonte é que penso que sou desse mundo todo. Aos que citei aí em cima, saudade, muita saudade. Um dia dou uma festa e junto minha galera, só a minha galera, que é pra ninguém de fora botar defeito! Ai que saudade!
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