Eu adoro sua bicicleta. A cor, os detalhes. E adoro cada trajeto que ela faz. Quando me coloca na garupa, me pede pra segurar firme, porque estarei mais segura assim, eu sinto o vento bater forte em mim. E olha, em você deve ser até mais forte não é? Em todas as curvas acentuadas, malucas e nessas ruas esburacadas chega a ser engraçado quase cair. Eu só temo uma coisa. É você quem tá na frente, e se um dia a gente desequilibrar... tenho medo de que machuque mais do que eu.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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