Trilho minha história, da melhor forma possível. E amo, detalhá-la pouco a pouco, mas pra mim mesma, trancada num quarto. Quantas vezes eu saí de casa na fuga por medo de ser machucada? Ou mesmo o medo de zombarem dos meus sonhos? Metas, ou seja lá o que for. E quantas vezes eu sonhei sozinha, acreditando ter alguém do meu lado? Quantas vezes, tive a oportunidade de apenas me satisfazer comendo, bebendo em outras bocas, vivendo como qualquer mero mortal-infiel? Não o fiz. Graças à não sei mais o quê. Uma mistura de amor, por mim, pelo outro. De fidelidade. De personalidade. De entrega. E mesmo que não pareça, de intensidade também.

Mas aí, olha a merda que fiz.
Erro nº 3. Remoer as merdas do passado, sem conseguir viver intensamente, me entregar, sem poder fugir dos gritos dos pesadelos, sem poder mesmo sonhar.

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