Deito 2:30 da manhã. Levanto 5:45 da manhã. Olhando pro teto. Rezando. É, rezando. Não é teatro, é a vida real. Minha barriga tá doendo, vontade de vomitar. Eu ia perguntar pra você o que fazer agora. E ia falar com você mais a noite, sobre o filme que você viu no cinema e nem me contou como era. Mas você deve sair, pra não me encontrar online. Minha barriga tá doendo.
Voltou aquele sorriso tímido que eu media milimetricamente de longe, para considerar que era sim um momento de felicidade. Voltou o 'bom dia' mais legal, as perguntas sobre a vida e a 'boa noite' pedindo o abraço que eu ainda não sei dar. Voltou sem seu violão melodramático, no quintal solitário, porque voltou contente. Voltou sem julgar nada, ninguém, nem mesmo ele. Voltou meio ciumento, mas hoje olha pra mim e vê, porque sabe que há espaço pra ele também. Voltou pra mim e marcou seu território, aqui dentro e pelo mundo, daqueles que, apesar de tudo, eu ainda admiro. Meu pai voltou.
Comentários