Já vi que não posso ficar tão solta...

No meu braço, nas minhas mãos, o cheiro, que não lá bem um cheiro, do meu cachorro. Depois que aprendi a fazer massagem nele, e ver ele se derretendo todo do meu lado, não parei mais. É bom, me sinto cada vez mais sociável, mesmo que com meu próprio cachorro. Já é um avanço não?
Sempre penso que é melhor, mesmo que seja difícil. Começo com os animais que seja, mas vamos Sofia, vamos à socialização! Lógico que contarei aqui, cada passo dado, mas há um limite. Sempre há.
Mas, que irõnica essa minha vida! Que passe o mundo a me conhecer, que eu faça mil amigos ou inimigos, existem coisas, ou melhor, pessoas, que estão intactas, num espaço dentro de mim que nunca muda. Por que é sincero!
Me dei conta disso, quando com as mãos molhadas, fui soprar meu cabelo no ombro e senti um outro cheiro... dela. Reconheci, óbvio... acho que é permanente sabe? Não vai sair nunca! Não, se eu não deixar...

(...) me vem logo aquele cheiro, que passa de você pra mim, num fluxo perfeito...

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