Medo, insegurança. Tudo misturado a uma força que nem sei bem de onde vem (ou melhor, sei sim *--*'). Depois de me afogar em sono e lágrimas, me disponho a escrever tudo que senti, se é que dá pra descrever tudo aquilo. Tudo que queria era poder saber diferenciar cada coisa, tudo que tenho vontade de fazer, e de falar. Mais uma vez escutei como tola, como criança ou doente, como qual me trataram dessa vez. Como uma insana, sem razão por falta de algo que tentam procurar. É tão fácil saber pra mim, apenas abrir os olhos. Mas não. Pra eles é loucura. Vejo meu pequeno ir embora contrariado. Sabe que indo, dói o pequeno coração, mas ficando, parece pior. Sofre talvez mais que eu, que tive pelo menos uma fase mais amigável. Sinti esperança, sinto até agora na verdade. Mas seja o que tiver que ser. O pior que posso perder é minha vida, as vezes sinto tanta dor que não sei explicar. Meu erro talvez seria ter nascido. Pelo menos aqui. Sei que devia ter gritado desde o dia em que assisti a estúpidas cenas, à ingnorância tremenda, vendo todos se calarem diante de alguém que amo, mas que infelizmente não teve nenhum argumento verdadeiro. Dói cada dia mais, mas pretendo sonhar e sonhar, me arriscar talvez por instantes. Um dia tudo isso será motivo de risos. Mas hoje, não conseguem ver que eu posso amar e ser amada. Independente de quem seja. Eu amo, e é de verdade. Se eu disse, não tenha dúvidas. Só queria ser ouvida como alguém que toma as próprias decisões pela primeira vez, mas com segurança. Pela primeira vez, sei o que quero. E sonho com cada detalhe. Nunca sonhe por alguém, se esse alguém não é você. Não tente realizar tantas coisas pra alguém que não seja você ou pelo menos que você não esteja incluído.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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