Here we go. We sou eu, sozinha é claro. Se eu olhasse pra minha vida em fevereiro, com o coração inchando e planos sendo feitos, estaria na cara que "isso não daria certo" como eu tanto ouvi. Mas de forma estranha, é como se eu tivesse apenas que aprender a viver o momento, até ele acabar. E ser grata agora, por ter uma amizades, mesmo que longe. Aliás, ela ainda vem pra mesma cidade onde vivo, pena que não sente o mesmo que eu. Foi engraçado, no meio daquele discurso de término, ver aquele rosto ficando triste porque não consigo manter uma amizade agora. Nem mesmo seguir vendo fotos no facebook, o que me fez excluir e bloquear várias coisas a partir de agora. E ter em mente que tenho dois meses para limpar praticamente tudo que construímos desde New Paltz porque também não quero deixar ninguém na mão, vendo ela chegar com a malas na cidade como se fossemos desconhecidas. Acho que vai ser a primeira vez que isso acontece comigo. Apaixonar, namorar, sentir algo cortando sem controle o relacionamento e ter que desistir porque no final, só eu estou amando. E daí seguir com uma amizade. Possível amizade. 

É quase como voltar outra vez daquele lugar. Desfazer as malas de tudo que construí aqui dentro durante esse tempo. Ter na mente todas as fotografias de tudo que vivemos. E ter que me despir de tudo. Foram quatros semanas chorando antes de dormir. E alterando essas conversas que tenho quando não quero desistir de alguém. Mas desistir foi preciso. Ainda não consigo ver o lado bom da história como sempre tento. Mas acordei melhor hoje e resolvi escrever.

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