Denomine fraqueza, se assim desejar, mas sou sim, dessas que cutuca a ferida, escreve, relembra, faz um filme na cabeça pra se questionar mais uma bendita vez, o que está acontecendo. E se eu pudesse escreveria sobre cada mosca que pousasse do meu lado. Acho que tudo e todos têm sua significância. Mas aí, pensar que são todos deuses, eu caio fora. Faço isso pro meu bem, não tanto pelos outros.
Voltou aquele sorriso tímido que eu media milimetricamente de longe, para considerar que era sim um momento de felicidade. Voltou o 'bom dia' mais legal, as perguntas sobre a vida e a 'boa noite' pedindo o abraço que eu ainda não sei dar. Voltou sem seu violão melodramático, no quintal solitário, porque voltou contente. Voltou sem julgar nada, ninguém, nem mesmo ele. Voltou meio ciumento, mas hoje olha pra mim e vê, porque sabe que há espaço pra ele também. Voltou pra mim e marcou seu território, aqui dentro e pelo mundo, daqueles que, apesar de tudo, eu ainda admiro. Meu pai voltou.
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