Ai, como eu sou idiota! Numa pasta, vários textos escritos em poucas horas, por medo, desespero, ou seja lá o que for, de bom ou ruim. Não, não vou escrever e postar. Ficar quieta é bem melhor, pra mim. Afinal, que valor eles têm? O mesmo valor do meu sangue, minha pele? Oh, não, que dó dessas meninas que sonham demais.
Voltou aquele sorriso tímido que eu media milimetricamente de longe, para considerar que era sim um momento de felicidade. Voltou o 'bom dia' mais legal, as perguntas sobre a vida e a 'boa noite' pedindo o abraço que eu ainda não sei dar. Voltou sem seu violão melodramático, no quintal solitário, porque voltou contente. Voltou sem julgar nada, ninguém, nem mesmo ele. Voltou meio ciumento, mas hoje olha pra mim e vê, porque sabe que há espaço pra ele também. Voltou pra mim e marcou seu território, aqui dentro e pelo mundo, daqueles que, apesar de tudo, eu ainda admiro. Meu pai voltou.
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Beeijos!