É, nossa vida começa agora, eu acho.
Acordei com todos aqueles sonhos, das noites anteriores, embaralhando minha visão. Sorri quando lembrei que aquele ainda era o quarto da casa dos meus pais. Mas era um dia a menos aqui. Otimista isso? Não sei bem. Pessimista seria, se eu dissesse que hoje era um dia a mais aqui? Ainda é dezembro, tentei me acalmar e deixar essas coisas para depois.
É melhor eu me iludir que se vive um dia de cada vez, que nunca se sabe o que pode acontecer e que a gente tem cinquenta por cento de chance de conseguirmos o que queremos.
Pela manhã tive a notícia, que embora eu já tinha dentro de mim, por ter uma pequena dose de realismo, coisa que colocaram forçadamente na minha cabeça. É, não deu Sofia. Encarei com força.
Escutei alguns resmungos, pequenas comemorações ao som da voz da minha mãe, alguns conselhos fora de hora, andei depressa, fui pro quarto.
Talvez seja melhor assim. Talvez, ser só, ficar longe de amigos, da família, seja um avanço. Com doses de saudade e sofrimento claro, mas preciso ser forte e não ficar mal demais. Terei recompensa, terei alguém me esperando e eu também, esperando alguém. Não um alguém qualquer, mas... a pessoa certa pra me esperar e pra que eu espere.
E aí, me lembrei de algo que eu disse. Dois mil e dez, deveria ser nosso ano. Nosso. Com aquela voz rouca e cansada de gritar. Mas nosso. Com as pernas cansadas de andar, carregando alguns pesos, e mesmo que a cabeça esteja doendo, de tanto ouvir coisas estúpidas.
Nada de promessas malucas, só uma certeza: ainda acredito que o que move o mundo, é o amor e não o dinheiro. Se for só ilusão, conto comigo. O que me move é o tal do amor. Certo ou errado, muito ou pouco, mas de verdade.
É melhor eu me iludir que se vive um dia de cada vez, que nunca se sabe o que pode acontecer e que a gente tem cinquenta por cento de chance de conseguirmos o que queremos.
Pela manhã tive a notícia, que embora eu já tinha dentro de mim, por ter uma pequena dose de realismo, coisa que colocaram forçadamente na minha cabeça. É, não deu Sofia. Encarei com força.
Escutei alguns resmungos, pequenas comemorações ao som da voz da minha mãe, alguns conselhos fora de hora, andei depressa, fui pro quarto.
Talvez seja melhor assim. Talvez, ser só, ficar longe de amigos, da família, seja um avanço. Com doses de saudade e sofrimento claro, mas preciso ser forte e não ficar mal demais. Terei recompensa, terei alguém me esperando e eu também, esperando alguém. Não um alguém qualquer, mas... a pessoa certa pra me esperar e pra que eu espere.
E aí, me lembrei de algo que eu disse. Dois mil e dez, deveria ser nosso ano. Nosso. Com aquela voz rouca e cansada de gritar. Mas nosso. Com as pernas cansadas de andar, carregando alguns pesos, e mesmo que a cabeça esteja doendo, de tanto ouvir coisas estúpidas.
Nada de promessas malucas, só uma certeza: ainda acredito que o que move o mundo, é o amor e não o dinheiro. Se for só ilusão, conto comigo. O que me move é o tal do amor. Certo ou errado, muito ou pouco, mas de verdade.
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